terça-feira, 23 de agosto de 2016

ZORRA TOTAL: JOÂO PLENÁRIO CRITICA GLOBO JATO E APONTA “DELÍRIOS TOTALITÁRIOS" DE JANETE

Partiu do ministro Gilmar Mendes, do STF, a mais dura crítica à força-tarefa da Lava Jato, depois que seu colega Dias Toffoli foi alvo de uma denúncia vazia publicada em Veja; "Já estamos nos avizinhando do terreno perigoso de delírios totalitários", disse Gilmar; "Não é de se excluir que isso esteja num contexto em que os próprios investigadores tentam induzir os delatores a darem a resposta desejada ou almejada contra pessoas que, no entendimento deles, estejam contrariando seus interesses"; diante da polêmica, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspendeu a delação premiada da OAS

247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal reagiu duramente à capa de Veja 
desta semana, que colocou seu colega Dias Toffoli na capa sem que contra ele pese qualquer 
acusação consistente (saiba mais em Juristas detonam baixaria de Veja contra Toffoli).
Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, afirmou que os magistrados podem estar diante de "algo 
mórbido que merece a mais veemente resposta".
Na fala, ele fez duras críticas à força-tarefa da Lava Jato. "Eles estão defendendo até a validação de 
provas obtidas de forma ilícita, desde que de boa-fé. O que isso significa? Que pode haver tortura 
feita de boa-fé para obter confissão? E que ela deve ser validada?", questionou.
Essa tese de validação das provas obtidas de forma ilícita foi defendida pelo juiz Sergio Moro.
Gilmar também acusou o Ministério Público de "delírios totalitários" e práticas "absolutistas". "Já 
estamos nos avizinhando do terreno perigoso de delírios totalitários. Me parece que [os procuradores 
da Lava Jato] estão possuídos de um tipo de teoria absolutista de combate ao crime a qualquer preço".
O ministro também disse que Toffoli pode ter sido alvo do Ministério Público por contrariar 
interesses. "Não é de se excluir que isso esteja num contexto em que os próprios investigadores 
tentam induzir os delatores a darem a resposta desejada ou almejada contra pessoas que, no 
entendimento deles, estejam contrariando seus interesses".
Quando Toffoli decidiu soltar o ex-minstro Paulo Bernardo, foi alvo de procuradores, que, em artigo, 
o acusaram de dar "um duplo twist carpado".
Diante da polêmica, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspendeu a delação premiada 
da OAS.
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