terça-feira, 31 de maio de 2016

Delegado Tucano da Globo Jato que processa GGN já quis processar o Google e o Facebook



Jornal GGN - Igor Romário de Paula, delegado da Polícia Federal que entrou com uma ação de 
indenização contra o Jornal GGN, já tentou processar o Google e o Facebook. Em março, ele entrou 
com ação para que o site de buscas e a rede social retirassem do ar críticas devido ao seu 
posicionamento nas eleições de 2014, quando apoiou o candidato Aécio Neves (PSDB) e fez críticas 
ao PT e à então candidata Dilma Rousseff. Para seu advogado, as críticas extrapolavam o direito de 
liberdade de expressão e atingiam a honra do delegado.

Leia mais: Processo contra Jornal GGN comprova viés político da Lava Jato, por Marcelo 
Auler

Do Uol Chefe da Lava Jato que apoiou Aécio quer barrar perfil crítico no Facebook


O delegado federal Igor Romário de Paula, um dos chefes da Operação Lava Jato, está processando o site de busca Google e a plataforma Facebook para que eles revelem os autores e tirem do ar críticas que lhe estão sendo feitas em um blog e em uma página da rede social em virtude de seu posicionamento político nas eleições de 2014, quando apoiou o candidato Aécio Neves (PSDB) e fez críticas jocosas ao PT e sua então candidata presidencial, Dilma Rousseff (PT) na internet. De Paula, porém, perdeu a ação judicial em primeira e segunda instância. Ainda cabe recurso.
Tudo começou quando o delegado federal teve seu nome ligado a uma polêmica eleitoral no ano de 2014. É que, conforme então revelou o jornal "O Estado de S.Paulo", ele costumava pedir votos ao então candidato Aécio Neves, em páginas de redes sociais fechadas ao público geral. Além disso, participava de uma comunidade cujo símbolo era uma caricatura da presidente Dilma Rousseff (PT), com dois grandes dentes para fora da boca e coberta por uma faixa vermelha na qual estava escrito "Fora PT!".
Depois da veiculação da reportagem, De Paula passou a sofrer críticas nas redes sociais, especificamente em um blog mantido em uma plataforma do Google e nas páginas do Facebook, onde foram criados dois perfis que passaram a criticar a postura considerada partidária do delegado que investigava supostos crimes cometidos por políticos de diferentes legendas partidárias, entre elas, o PT.
Os perfis de Facebook são dois: "Polícia Federal em crise" e "Delegado Pinga Fogo", sendo que o primeiro já não está mais acessível. No processo movido pelo delegado da PF, estão anexadas reproduções de páginas do Facebook com algumas das críticas que ele pede que sejam tiradas do ar, como esta abaixo:


Postagem do Facebook reproduz reportagem do "Estado de S.Paulo" junto com comentários considerados ofensivos aos delegados da Lava Jato
De acordo com o advogado de Igor Romário de Paula, as mensagens contidas nessas páginas extrapolam o direito de liberdade de expressão na medida em que maculam a honra do delegado federal, conforme se pode ler na ação judicial: "Promoveu-se, de forma gratuita, toda sorte de atentados à dignidade pessoal e profissional do agravante, extravasando os limites da proporcionalidade, expressão e informação, chegando, por certo, e até mesmo por assacar a imagem institucional do delegado, construída durante anos à duras penas."
Com base nesses fatos, o delegado pedia a retirada do ar das páginas citadas e também que fossem fornecidas as informações cadastrais dos autores das páginas e dos comentários considerados ofensivos. O intuito seria possibilitar que De Paula viesse a processar civil e criminalmente os responsáveis pelas postagens.
Os advogados do Facebook mostraram surpresa em relação ao pedido do delegado federal, e recusaram-se a atendê-lo, conforme alegam no processo: "Uma medida dessa natureza (retirada das páginas do ar) certamente configuraria censura, inadmissível até mesmo em países com regimes não democráticos. Ainda mais assustador constatar que quem pretende esse tipo de prática é ninguém menos que um delegado da Polícia Federal!"
No ano passado, foi proferida sentença em primeira instância, em que a juíza Cecília de Carvalho Contrera não só nega o pedido do delegado, como também mostra espanto em relação ao que se pede:
"As supostas ofensas mencionadas na petição inicial devem ser compreendidas num contexto de livre exposição de ideias e manifestação do pensamento. O autor exerce função pública e, como tal, está especialmente sujeito a críticas em relação a sua atuação e da instituição da qual faz parte. Surpreendente a dificuldade demonstrada em conviver com críticas e opiniões distintas."
Igor de Paula, porém, não se deu por vencido, e recorreu da decisão. Já no início deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo proferiu acórdão sobre o tema, novamente rejeitando os pedidos do delegado, conforme se vê no voto do relator do processo, desembargador Paulo Alcides, da 6ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP:
"O receio do abuso não pode constituir em freio à liberdade de manifestação do pensamento e de expressão. Isto, especialmente nas matérias concernentes a atos políticos e administrativos dos agentes estatais, como o recorrente (delegado Igor de Paula), que estão especialmente sujeitos a avaliações de suas condutas, justas ou injustas, seja pela população, seja pela opinião pública ou até mesmo por membros partidários no afã de defender suas posições partidárias."
Tal decisão de segunda instância se refere apenas a um pedido liminar para que o conteúdo abordado fosse retirado com urgência do ar. O delegado ainda luta na Justiça, por meio de uma apelação ordinária à sentença, para que as críticas que recebe na internet sejam suprimidas da rede mundial de computadores.
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PETROLEIROS ANUNCIAM GREVE CONTRA TEMER E ABERTURA DO PRÉ-SAL


A paralisação, de 24 horas, acaba de ser anunciada pela Federação Única dos Petroleiros e está 
marcada para 10 de junho, num ato com apoio da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem 
Medo; segundo a FUP, os objetivos do "golpe" são retirar direitos dos trabalhadores e 
promover a entrega do pré-sal; "Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará 
nos próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de 
privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante 
o governo Lula", diz a nota 

Leia a íntegra: FUP indica greve de 24 horas no dia 10 de junho

Diante dos ataques contra a Petrobrás, o Pré-Sal e os direitos e conquistas da classe trabalhadora, que 
estão sendo desmontados pelos golpistas, a FUP e seus sindicatos indicam paralisação de 24 horas no 
dia 10 de junho. Esta data marcará a primeira grande mobilização nacional que as Frentes Brasil 
Popular e Povo Sem Medo realizarão contra o governo ilegítimo de Michel Temer.
As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo 
da FUP, alertaram para o risco iminente de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já 
vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobrás e de entrega do Pré-
Sal, reveladas por Michel Temer.
As medidas econômicas de seu governo ilegítimo, anunciadas na semana passada e já em curso, 
revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a 
duras penas ao longo dos últimos anos. Retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, 
reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar 
empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à 
Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe.
Na Petrobrás não será diferente. Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará nos 
próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização 
iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula.
Somente com resistência e mobilização, os petroleiros terão a chance de impedir o violento 
retrocesso que atingirá a categoria nos próximos meses.
O dia 10 de junho será uma resposta unitária de todos os petroleiros contra o golpe em curso no país 
e na Petrobrás.
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LARANJA DE AÉCIO E ANASTASIA DESVIOU R$ 14 MILHÕES PARA CAMPANHAS


Ex-presidente do PSDB mineiro e ex-secretário de Ciência e Tecnologia de Antonio Anastasia, 
além de político muito próximo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Nárcio Rodrigues foi 
acusado por um delator de ter cobrado propina no projeto Cidade das Águas, em Minas 
Gerais, com o objetivo de financiar campanhas políticas; no processo de impeachment, que foi 
relatado no Senado por Anastasia, o filho de Nárcio, deputado Caio Nárcio (PSDB-MG), 
afirmou que votava por "um Brasil da decência", como aprendeu com seu pai; assista.

Minas 247 – Ex-presidente do PSDB de Minas Gerais, o ex-deputado Nárcio Rodrigues foi acusado 
por delatores da Operação Aequalis, deflagrada ontem, de liderar um esquema que desviou pelo 
menos R$ 14 milhões foram desviados das obras de construção da ‘Cidade das Águas’ de Frutal, no 
Triângulo Mineiro.
As investigações, lideradas pelo Ministério Público de Minas Gerais, motivaram seis prisões de
políticos e empresários na manhã desta segunda-feira.
Segundo o MP, os desvios ocorreram entre 2012 e 2014 no estado, durante o governo de Antônio 
Anastasia, do PSDB, que é o relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no 
Senado.
As fraudes tinham como objetivo levantar recursos para campanhas políticas no ano passado, 
segundo apontam as delações.
Ex-secretário de Ciência e Tecnologia de Anastasia, Nárcio Rodrigues é também muito próximo ao 
presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Na Operação, foram presos Neif Chala, ex-servidor da Sectes, Alexandre Pereira Horta, engenheiro 
do Departamento de Obras Públicas de Minas Gerais, Luciano Lourenço dos Reis, funcionário da 
CWP Engenharia Ltda e Maurílio Reis Bretas, sócio administrador da CWP. A operação prendeu 
também Hugo Alexandre Timóteo Murcho, que é diretor no Brasil da da multinacional portuguesa 
Yser e da empresa Biotev Biotecnologia Vegetal ltda. Além deles, o português Bernardo Ernesto 
Simões Moniz da Maia, presidente da Yser, já é considerado foragido da Justiça.
"Inventar culpados"
Ao ser questionado sobre sua prisão, Nárcio Rodrigues afirmou que o Brasil vive uma crise política e 
que, neste momento, é preciso "inventar culpados".
Ontem, o que viralizou na internet foi o voto do deputado Caio Nárcio (PSDB-MG), seu filho, 
durante a votação do impeachment na Câmara.
"Por um Brasil aonde meu pai e meu avô diziam que decência e honestidade não eram possibilidade, 
eram obrigação", disse Caio antes de votar a favor do impeachment. O deputado encerrou a fala com 
a citação: "Verás que um filho teu não foge à luta". Confira:

DELAÇÂO: AbEstadão sugere a expulsão de Greenwald por denunciar o golpe


Greenwald

por : Kiko Nogueira

No dia da Parada Gay em São Paulo, o Estadão pariu um editorial em que tirou do armário seu fascismo, seu antijornalismo e sua vocação para a delação.
“O jogo sujo da desinformação” faz uma defesa canhestra do interino e dá uma bandeira enorme, inapelável, do quanto incomoda a denúncia do golpe lá fora.
“O Brasil, sua democracia e suas instituições estão sendo enxovalhados no exterior por uma campanha de difusão de falsidades cujo objetivo é denunciar a ‘ilegitimidade’ do presidente em exercício Michel Temer”, começa o negócio.
“Diante da ousadia desses delinquentes a serviço da causa lulopetista, não basta ao Itamaraty limitar-se a orientar suas missões no exterior sobre como responder a essa onda de desinformação”.
Segue: “Será necessária uma atitude mais resoluta para contra-arrestar as mentiras e deixar claro aos governos e à opinião pública de outros países que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff vem cumprindo todos os requisitos legais (…).”
Pelas tantas, depois de um blábláblá sobre a posição do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o jornal dá nome ao boi que o incomoda: “Os advogados da causa petista, aqui e no exterior, não se sentem constrangidos em apelar para a desinformação quando se trata de tentar caracterizar a ‘ilegitimidade’ de Michel Temer. Um desses ativistas, o americano Glenn Greenwald, chegou ao cúmulo de publicar reportagem na qual diz que Temer não poderia assumir a Presidência porque ‘está por oito anos impedido de se candidatar a qualquer cargo público’.”
Traduzindo: o Itamaraty é Serra, velho amigo da casa, que usou um dos articulistas para o famoso agrado a Aécio intitulado “Pó pará, governador”.
E a “atitude mais resoluta”? Bem, eis um apelo implícito para que Greenwald seja expulso. Basta acionar o Estatuto do Estrangeiro, promulgado em 1980 por João Figueiredo, durante a ditadura.
O 107 artigo reza que “o estrangeiro admitido no território nacional não pode exercer atividade de natureza política, nem se imiscuir, direta ou indiretamente, nos negócios públicos do Brasil”.
No artigo 65, lê-se que “é passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais”.
Recentemente, uma professora italiana da UFMG, Maria Rosaria Barbato, recebeu uma intimação da Polícia Federal para comparecer a um interrogatório baseada nessa excrescência.
A infantilidade de chamar Greenwald de ativista é tragicômica. Ele é ganhador de um Pulitzer pelo furo do esquema de espionagem da NSA. Mora no Rio.
Tornou-se, pela credibilidade, talento e competência, uma referência para a mídia internacional com relação à crise política no Brasil. Felizmente, o Estadão não é levado a sério nem aqui — a não ser pelos extremistas da Paulista que adulou.
O autor do ataque é um covarde anônimo do “time de editorialistas”, uma espécie de sociedade dos patetas mortos. Mas poderia ser da lavra de Claudio Marques, um tipo que teve espaço no finado Shopping News, distribuído gratuitamente em 1975.
Marques fazia uma campanha virulenta contra o que chamava de “TV Vietcultura”, gritando contra a infiltração “comunista” na TV Cultura pelas mãos do diretor de jornalismo Vladimir Herzog. Marques trabalhava para o DOI-Codi, cujos agentes acabaram, um dia, prendendo, torturando e assassinando Herzog.
O Estadão apoiou o golpe de 64 como o de 2016. A conversa fiada sobre a “resistência” aos militares sempre apela para a fábula das receitas de bolo ou versos de Camões que entravam no lugar do que era censurado etc etc.
Na verdade, é amendoim diante do que foi feito no sentido de dar suporte ao regime. Em junho de 1968, meses antes do AI 5, um editorial defendeu a censura.
“Foi uma oportuna manifestação a que se registrou recentemente na Assembléia Legislativa, pela palavra do deputado Aurélio Campos, sobre os excessos que se tem verificado em representações teatrais no terreno do desrespeito aos mais comezinhos preceitos morais. O mundo teatral – tanto os atores e atrizes como os autores – vêm movendo uma campanha sistemática contra a censura, e como esta nem sempre é exercida por autoridades à altura de tão graves e, às vezes, tão delicadas questões, a tendência de muitos é cerrar fileiras entre os que combatem.
O que na censura geralmente se vê é uma ameaça à liberdade, o que assume a feição particularmente antipática quanto à liberdade ameaçada é a artística. Carradas de razão, entretanto, teve o parlamentar acima referido ao assinalar, a propósito de peça teatral a cuja representação assistira, que a censura, longe de se mostrar rigorosa no escoimá-la de seus exageros mais escandalosos, o que revelou foi uma complacência que não pode deixar de ser severamente criticada.(…)”
Falimentar, decadente, sem leitor e sem anúncio, a empresa teve de ser, há pouco tempo, evacuada por causa de uma infestação de mosquitos da dengue. Esse é o nível. Funcionários são executados em passaralhos mensais com postos avançados do RH.
Só não é vendido porque não tem comprador. Quer dizer, vendido sempre foi, aos mesmos grupos que o sustentam desde sempre. Dedo duro também. E, se Greenwald é “ativista”, o limítrofe herdeiro Fernão Mesquita, na foto abaixo, é o quê?
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CENÁRIOS: OS VETORES DO PROCURADOR JANETE E DO STF NA GLOBO JATO

 Luis Nassif

O chanceler José Serra consegue transformar em feito diplomático até visita a Cabo Verde. E tira da geladeira até projetos tipo Alca, que já foram arquivados há tempos, inclusive nos Estados Unidos.
Ontem, em Paris, defendeu o chamado “semi presidencialismo”, colocando mais uma pedra que confirma nosso quebra-cabeças “Xadrez do PMDB jogado ao mar” (http://migre.me/tYGjw).
As discussões no post permitiram trazer mais clareza a um dos pontos nebulosos do nosso xadrez: as relações entre a Lava Jato e a Procuradoria Geral da República.

As três forças vetoriais da Lava Jato

Ao contrário da Polícia Federal – entregue às mãos inertes do então Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo – o Procurador Geral da República Rodrigo Janot seguiu à risca os ensinamentos do delegado Paulo Lacerda para não perder o controle sobre operações nacionais, tipo Lava Jato.
Foi Lacerda quem definiu o modelo de atuação, sincronizando ações em vários estados, envolvendo de delegados e investigadores a técnicos da Receita e procuradores.
Para impedir abusos, as operações eram planejadas em Brasília, com o superintendente estadual da PF sendo recebido pela direção da PF. Colocavam à sua disposição os melhores recursos e ajudava-se no planejamento da operação.
A condução dos trabalhos era do estado, mas sob supervisão e ajuda permanente da direção geral da PF. Nessa relação de confiança, a direção exercia a liderança e os filtros do processo.
Esse modelo foi aplicado por Janot na Lava Jato. Montou uma Força Tarefa incumbida de dar suporte à operação, inclusive na cooperação internacional. Ao mesmo tempo que garantia o sucesso da operação, a FT atuava como agente moderador de eventuais exageros e como agente indutor da orientação da cúpula.
Como bem colocou o leitor, que assinou Onkoto (http://migre.me/tYGEh):
“Acredito que o movimento dos jovens turcos do MPF em Curitiba seja movido por um messianismo/sebastianismo de querer limpar do quadro poíitico nacional os maus políticos. E eles encontraram no PGR o mentor ideal. Me parece que os procuradores e o PGR, embora alinhados, tenham agendas distintas”.
 “Veja o caso do garoto propaganda dos procuradores. Seu discurso, atitudes e ações demostram um claro objetivo de limpeza ética, e mais, ele acredita estar fazendo a coisa certa. (...) Já o PGR deve ter encontrado nesta turma os agentes perfeitos para a sua agenda pessoal, mas não concorda plenamente com a extensão da limpeza.”. (...)
Por isso tudo, acredito em três vetores distintos, com agendas próprias, que se somam (vetorialmente) na operação LJ (os procuradores paranaenses, o juiz Sergio Moro e o PGR). Até quando estarão juntos? Boa pergunta. Veja que já aconteceu algumas rusgas entre eles três. O pessoal do PR, juiz e MP, sabem muito bem das falcatruas passadas dos outros partidos além do PT, e eu pollyanamente acredito que eles querem acabar com todos eles. E também acredito que o PGR assim deseja, mas até um certo limite que preserve parte do PSDB. Os outros? que sejam lançados ao mar.
O que se pode esperar? 1) qual o limite a ser imposto pelo PGR? Curitiba vai se contentar com esta limitação? até quando o grupo MPPR (eles não se destacam muito individualmente) vai suportar o ego do juiz? E a PFPR, com seus DPFs e mini-egos corporativos? “

O Supremo Tribunal Federal

Também no Supremo há um conflito de forças, sufocado pela inibição de alguns magistrados referenciais com a virulência da campanha do impeachment.
Até algum tempo atrás, Gilmar Mendes reinava absoluto, influenciando seus pares com seu conhecimento e sua truculência. A truculência, aliás, foi refreada apenas quando encontrou pela frente uma virulência maior, em Joaquim Barbosa.
Ainda hoje, é nítida a influência de Gilmar sobre o decano Celso de Mello e sobre Dias Toffoli, um pouco menos sobre Luiz Fux. Como é nítido um certo temor que infunde nas Ministras Carmen Lúcia e Rosa Weber. Restava Marco Aurélio fazendo um contraponto individual; e Ricardo Lewandowski, preso ao ritual do cargo.
A influência passou a se diluir com a entrada de novos Ministros, especialmente Luís Roberto Barroso, expansivo, erudito, e Teori Zavascki, fechado e sólido, que fortaleceram o estilo de Lewandowski, com seu apego às normas e a discrição exigidas pelo cargo.
Parecia que o Supremo tinha encontrado seu equilíbrio. A retórica bufante de Gilmar passou a ecoar cada vez menos na casa.
Aí eclode a campanha do impeachment, impulsionada pela Lava Jato. O clima pesado, os ataques de blogs de direita, as campanhas opressivas dos veículos de mídia, e até as sessões de escracho, promoveram mudanças no comportamento dos Ministros.
Alguns deles – como Celso de Mello e Carmen Lúcia – pegaram a bandeira e saíram desfilando pela avenida, saudando as arquibancadas. Outros – como Luiz Facchin e Luis Roberto Barroso – se intimidaram com o clima de linchamento. Logo depois de um escracho na frente de sua casa, foram notadas mudanças no comportamento do próprio Teori. Restou Marco Aurélio e seu contraponto solitário.
Em particular, os Ministros reconheciam os abusos da Lava Jato. Em determinado momento, após o vazamento das conversas de Dilma com Lula, pintou até a possibilidade de uma reação contra os abusos, sendo conduzida por Lewandowski, Teori, Fachin, Barroso e Marco Aurélio, os juízes mais propensos a não se curvar ante o efeito-manada alimentado pela mídia. Mas, àquela altura, o golpe já tinha se tornado quase irreversível.
E aí o Supremo amarelou. Passou a se escudar cada vez mais numa falsa isenção, de não pretender judicializar temas políticos – mesmo quando os temas exigiam uma análise jurídica.
A tarefa de segurar as pontas da Lava Jato acabou sendo conferida a Gilmar Mendes, um Ministro que não se guia pelos limites de comportamento e de isenção que deveriam marcar um Ministro do Supremo.
Hoje em dia, a não ser a parcialidade ostensiva de Gilmar e Toffoli, o Supremo parece se guiar pela linha de menor desgaste. Por decisão da maioria, abdicou de qualquer protagonismo maior, encolhendo de uma maneira assustadora.

Os cenários possíveis

É nesse terreno fluido, tanto do lado do Ministério Público quanto do Supremo, que deverão acontecer os próximos episódios.
Conforme descrito ontem, a ideia do PSDB de Serra será aprofundar a aliança tácita com o Ministério Público, proceder a uma razia sobre o Congresso, deixando de pé apenas o que o Ministro da Defesa Raul Jungman classifica de “parcela regeneradora”; empurrar o tal do semipresidencialismo goela abaixo dos eleitores e contar com as Forças Armadas para conter resistências populares.
Resta saber como se resolverão os possíveis conflitos da Lava Jato com o PGR quando a operação avançar sobre o território tucano. E como se comportará o Supremo quando a Lava Jato e o PGR lançarem sua ofensiva final sobre a Câmara.

Vizinhança de Temer em São Paulo faz “arraial” contra o presidente interino


A residência do residente interino em São Paulo foi alvo de mais uma manifestação desta vez 
da própria vizinhança. Os moradores do Alto de Pinheiros realizaram um “arraial contra 
Temer” após manifestantes terem sido reprimidos pela polícia no dia 22.

no Democratize

“Nossa manifestação, assertiva, mas bem humorada, em nenhum momento cerceou o direito de ir e
vir, proferiu xingamentos ou ameaças. Apenas cantamos e, às 21h, em ponto, nos retiramos”, diz o 
manifesto dos moradores que protestaram contra o presidente interino Michel Temer neste domingo 
(29).
O “arraial contra Temer” ocorreu em seu próprio bairro em São Paulo: o Alto de Pinheiros, em uma 
região nobre da cidade.
E quem se manifestou contra Temer foram seus próprios vizinhos, indignados com a mudança do dia-
a-dia no local após o presidente interino assumir o comando em Brasília.
“Acreditamos que o Brasil só terá a paz que almeja quando nos tornarmos um país socialmente mais 
justo, com democracia plena e governos legítimos. Não é o caso do governo Michel Temer”, 
continua o manifesto.
Para os moradores, a ação policial contra um protesto ocorrido no dia 22 deste mês em frente à casa 
de Temer é a prova de que o espaço público não tem sido mais respeitado diante do novo governo.
Naquele dia, manifestantes da Frente Povo Sem Medo se reuniram no Largo da Batata e foram em 
direção à residência do presidente interino. Foram proibidos de realizar o “escracho” no local, sendo 
obrigados a montar acampamento em uma praça localizada nas proximidades. Porém, a Polícia 
Militar — que havia montado uma super operação para proteger a residência de Temer — acabou 
expulsando a manifestação pacífica, com canhões de água, gás lacrimogêneo e balas de borracha.


Foto: Alice V/Democratize

“Chegou um dia em que a gente percebeu que precisava se manifestar, por conta de ter um golpista 
morando em nosso bairro”, disse Cecilia Lotufo ao Democratize, fundadora do Movimento Boa 
Praça e moradora do Alto de Pinheiros.
Segundo Cecilia, a intenção do grupo de se manifestar contra Temer já existia antes do arraial deste 
domingo, mas eles não esperavam a reação violenta da Polícia Militar contra o protesto convocado 
pela Frente Povo Sem Medo no dia 22: “Isso [a violência da PM] a gente assistiu de perto, eu estava 
aqui ouvindo o que aconteceu, foi horrível. Tinha famílias, pessoas dignas que estavam aqui, 
buscando um direito legítimo e que não foram escutadas, foram rechaçadas”.
“O que se viu aqui na semana passada, e o que se tem visto, é uma coisa que é simbólica nesse 
retrocesso. Pode ser uma pequena praça, pode ser um pequeno espaço público, mas cercear certo 
público em uma praça pública realmente é um retrocesso grande”, lamenta o ex-Secretário Municipal 
de Cultura de São Paulo, Nabil Bonduki, que esteve presente no arraial deste domingo.


Foto: Alice V/Democratize

Manifestantes e ativistas de direitos humanos reclamam com o governo de São Paulo, do tucano 
Geraldo Alckmin, de utilizar a máquina pública (no caso, a Polícia Militar) para fins políticos, 
protegendo de forma exclusiva a residência do presidente interino Michel Temer, mas permitindo 
manifestações em outros locais — como foi o caso da casa do ex-presidente Lula, em São Bernardo 
do Campo.
A comparação também serve na tentativa de acampamento da Frente Povo Sem Medo no Alto de 
Pinheiros no dia 22, sendo esmagada rapidamente pela Tropa de Choque, sendo que na Avenida 
Paulista cerca de 30 manifestantes anti-Dilma ocupavam a frente do prédio da Fiesp (Federação das 
Indústrias do Estado de São Paulo) por cerca de 60 dias sem nenhuma tentativa de liberação do 
espaço por parte da polícia.
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METRALHAS MARINHO MANDAM KAMEL DEMITIR MINISTRO DA (IN)TRANSPARÊNCIA!


Ali Kamel acaba de ser nomeado pelos Irmãos Metralhas marinho Presidente interino da 
interinidade! Ele manda mais que o Temer !  

O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, pediu demissão do governo 
Michel Temer.
A decisão foi anunciada em uma carta enviada na noite desta segunda (30) ao presidente interino. Na 
mensagem, Silveira afirma que optou pela demissão para que "nada atinja" a conduta dele.
(...)

Fernando Brito, no Tijolaço: Temer vai colher um penca de prejuízos de uma única banana

Temer vai mesmo “peitar” a Globo e manter Fabiano Silveira como Ministro da Transparência?
Anotem: vai pagar caríssimo.
Porque o padrão Globo é mau, mau, mau feito um picapau.
Não se expõe a Globo a dar uma ordem e não vê-la cumprida.
Fabiano Silveira, que até ontem era “the famous who” vai virar grande personagem.
Os servidores correndo com ele do Ministério e lavando as calçadas não ter a honra de aparecer no 
Jornal Nacional.
Assim como os senadores que cobrarão sua demissão.
O camarada não entra mais no ministério, está desmoralizado.
Só não vai para o ar se tiver choro, ranger de dentes e promessas de maldades, rápido.
Parece que aquela batida na mesa e a bravata de Temer, de que “”sabe lidar com bandidos”” não 
funcionou muito bem.
Alguém não ligou para o João Roberto e, se ligou, não falou fino o suficiente.
Aos analistas, é saber o que a Globo quer de Temer, porque a cabeça de um mero bobalhão sem 
representatividade política alguma certamente não é a razão do “peitaço” que deu no Presidente.
Que, se não está demitindo agora, vai fazer em piores condições depois.
Onde está escrito que fabiano fica, por hora, deveria estar grafado “por horas”.
Vai pedir a João Roberto uns dias para acalmar o Renan Calheiros.
Vai ouvir uma resposta de maus bofes do tipo: Presidente, o senhor decide quem fica no ministério, 
aqui nós decidimos nossa linha editorial.
Nem é preciso “sair” mais gravação.
O vassouraço basta.
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'Fora, Temer' na Parada do Orgulho LGBT 2016



Jornal GGN - A Parada do Orgulho LGBT 2016 reuniu, no último domingo, centenas de milhares de 
pessoas na região central de São Paulo. Durante a manhã, a avenida Paulista esteve ocupada com 
trios elétricos, bexigas, fantasias e cartazes. O evento esteve inundado de manifestações contra o 
presidente interino Michel Temer assim como na Virada Cultural. Assista um trecho da cobertura ao 
vivo feita pelos Jornalistas Livres:


Não há uma estimativa precisa do público presente no evento porque as contagens variam de 190 mil 
a 2 milhões de pessoas, de acordo com a Polícia Militar e os organizadores, respectivamente. Um 
vídeo registrou o momento em que uma garrafa foi quebrada na cabeça de um policial militar que 
correu atrás do agressor não identificado.
A Parada do Orgulho LGBT 2016 terminou a noite no Vale do Anhangabaú com shows de Nayala 
Brown, Funk da diversidade e DJ Gustavo Vianna.
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segunda-feira, 30 de maio de 2016

TUCANO DE LARANJA DE AÉCIO VAI EM CANA


Aecím e Nárcio Rodrigues: diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és!!!

Saiu no O Tempo: Operação prende ex-secretário de Antonio Anastasia em BH

Nárcio Rodrigues (PSDB) foi um dos presos pela força-tarefa do Ministério Público, Polícia Federal 
e Rotam
Uma operação do Ministério Público (MP), em parceria com a batalhão de Rondas Táticas 
Metropolitanas (Rotam) da Polícia Militar e a Polícia Federal, é realizada nesta segunda-feira (30) na 
região Centro-Sul de Belo Horizonte, em Frutal, no Triângulo Mineiro, e em São Paulo.
Os mandados de prisões temporárias partiram da comarca de Frutal. Entre os seis presos, está o 
político Nárcio Rodrigues (PSDB), ex-presidente do PSDB de Minas e ex-secretário de Estado na 
gestão de Anastasia (PSDB), entre 2011 e 2014. Ainda não foram confirmados os nomes dos outros 
presos na operação.
Nárcio Rodrigues foi levado ao prédio da Promotoria de Combate ao Crime Organizado do 
Ministério Público estadual, onde está sendo ouvido na manhã desta segunda-feira (30). Ele já se 
encontrava no local às 9h50.
(...)
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GOLPISMO: DEPOIS DE GILMAR MENTES, TEMER ENCONTRA JANETE


O presidente interino Michel Temer tem uma reunião prevista para as 17h
desta segunda-feira com o procurador–geral da República, Rodrigo Janot. A
assessoria do pemedebista não soube informar o motivo do encontro.
Temer se reuniu nesse sábado com o ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, em
Brasília. De acordo com a assessoria do presidente interino, o encontro foi
solicitado por Gilmar, a fim de debaterem o orçamento para as eleições
municipais no segundo semestre.
Na última semana, foram divulgados áudios gravados pelo ex-presidente da
Transpetro Sérgio Machado que causaram a primeira crise do governo Temer.
Neles, é mencionada por caciques do PMDB mais de uma vez a tentativa de
um acordo, que envolveria até membros do STF, para barrar a Operação Lava-
Jato.
Um dos principais assessores de Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi afastado do cargo
de ministro do Planejamento depois de sugerir a Machado que poderia ser realizado um “pacto” para
“estancar a sangria” representada pela Lava-Jato. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), afirmou a Machado que tentou impedir a recondução de Janot ao posto que ele ocupa
atualmente e chamou o procurador-geral de “mau caráter”.
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VIDEO: ATO IMPEDE ENTRADA DE MINISTRO QUADRILHEIRO NA CGU


Protesto de analistas e técnicos de finanças e controle, organizado pelo sindicato da categoria, 
pede a exoneração do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, e 
impede sua entrada na sede da Controladoria Geral da União (CGU); na manifestação, 
servidores do órgão lavam as escadas do prédio; neste domingo, áudios de Sérgio Machado, ex-
presidente da Transpetro, revelam críticas de Silveira à Operação Lava Jato e orientações do 
ministro interino ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para enfrentar as 
investigações.



247 – Um protesto realizado na manhã desta segunda-feira 30 por analistas e técnicos de finanças e controle, organizado pelo sindicato da categoria, pede a exoneração do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira.
O ato impediu que Silveira entrasse na sede da Controladoria Geral da União (CGU). O ministro interino tentou entrar no prédio, mas acabou deixando o local diante da manifestação. Na manifestação, servidores do órgão lavam as escadas do prédio.
Neste domingo, o Fantástico, da TV Globo, divulgou áudios de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que revelam críticas de Silveira à Operação Lava Jato e orientações suas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para enfrentar as investigações.
"Não tem como manter o ministro nessa situação. Estamos conversando com as chefias e já tem vários querendo entregar os cargos até que o ministro seja exonerado", disse Rudinei Marques, presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle.
"O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava Jato, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos, demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção", diz trecho da nota divulgada pela entidade.
Em nota, Silveira disse que esteve na reunião na casa de Renan "de passagem" e que esteve "involuntariamente" em uma conversa informal. Também informou que "não sabia da presença desse senhor Sérgio Machado, com quem o atual ministro não tem nem nunca teve nenhuma relação, profissional ou pessoal", e que seria impossível controlar o Ministério Público.
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Escracho neles! Rede Globo é expulsa da Marcha das Flores, em Brasília, aos gritos de ‘golpista’

NA ERA DO SMARTPHONE E DAS REDES SOCIAIS, ESCRACHO CONSTRANGE “GOLPISTAS”


Não anda nada fácil a vida dos protagonistas e apoiadores do novo regime político no Brasil; 
mesmo sem grande cobertura da mídia tradicional, têm sido cada vez mais comuns os 
"escrachos", que rapidamente se disseminam nas redes sociais; para esse tipo de protesto, 
basta um quê de coragem e um smartphone; neste fim de semana, FHC fugiu de um seminário 
em Nova York para não ser escrachado; dois dias atrás, foi a vez dos senadores Aécio Neves 
(PSDB-MG) e Cristovam Buarque (PPS-DF); antes deles, foram alvos de manifestações os 
ministros da Educação, Mendonça Filho, e das Relações Exteriores, José Serra; além disso, nas 
transmissões ao vivo da Globo, principal fiadora do governo provisório, protestos ocorrem 
quase todos os dias.

247 – No feriado de Corpus Christi, dois senadores que apoiaram o impeachment da presidente 
Dilma Rousseff foram alvos de um protesto inusitado e cada vez mais comum: o escracho.
No Leblon, Aécio Neves (PSDB-MG) foi chamado de golpista e filmado por uma banhista (assista 
aqui), num vídeo que rapidamente viralizou. O mesmo aconteceu com o senador Cristovam Buarque 
(PPS-DF).
Neste fim de semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve de deixar de participar de um 
seminário em Nova York para não ser escrachado, depois que, numa petição, 499 intelectuais o 
chamaram de "golpista" (saiba mais aqui).
Também foram alvos de protestos recentes ministros como Mendonça Filho, da Educação, e José 
Serra, do Itamaraty, além, é claro, do próprio presidente interino Michel Temer. Se isso não bastasse, 
as transmissões ao vivo da Globo têm sido cada vez mais invadidas por protestos contra o 
"golpismo" da emissora.
Tudo isso revela que o escracho se transformou num dos principais instrumentos de comunicação 
política, na era das redes sociais e dos smartphones, em que qualquer autoridade pode ser 
rapidamente filmada. Isso permite que, mesmo sem cobertura da mídia tradicional, cada cidadão 
assuma o papel de meio de comunicação na guerra política atual.
A esse respeito, 247 reproduz o comentário postado por Alexandro Cardoso Tenório, sobre o atual 
momento político:
Gente depois dos áudios de Machado ficou tudo mais claro:
1. A classe política morre de medo da lava jato, da prisão em 2a instância.
2. Para os políticos Dilma nada fez para estancar a sangria da Lava Jato. Para eles Janot é FDP.
3. Derrubar Dilma era o primeiro passo para uma anistia, um acordão.
O que temos visto nos últimos dias? A anistia ser concretizada!
1. Apoio total da mídia a Temer, provável apoio dos militares, sutil apoio dos EUA, apoio do STF.
2. Com Gilmar Mendes presidindo a turma que julgará a Lava jato, políticos e empresários que 
apoiarem o regime Temer serão poupados.
Mas esse acordão não é perfeito. O mercado financeiro quer mudanças rápidas, mas Temer enquanto 
for interino não pode correr o risco de medidas impopulares e acordar às manifestações. A economia 
pode continuar ruim.
Janot parece seguir firme para ser visto como um FDP pela classe política. Novas denúncias podem 
abalar ainda mais a frágil legitimidade de Temer.
Cunha é ao mesmo tempo a força oculta de Temer e também o calcanhar de Aquiles. Quanto mais 
Temer apóia Cunha e vice versa, maiores as chances de novos escândalos abalarem o regime interino.
Então gente, quanto mais o tempo passa, mais Temer pode se fragilizar. E Dilma se fortalecer. Por 
isso querem julgar Dilma o mais rápido possível. Até a 1a semana de agosto.
Não podemos contar com mega manifestações, pois sem a mídia escandalizando e com a repressão 
policial não ganham força.
O que nos resta? Quando as forças do adversário são enormes, nos resta a guerrilha política. 
Pequenas manifestações, escrachos que ajudem a denunciar, resistir e se insurgir.
Torcer que a união das esquerdas seja capaz de salvar a democracia, sem revanchismo, apelando 
para senso de justiça e mudando o voto de senadores, que nao estejam dentro do acórdão, para a 
volta de Dilma.
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GOLPISTA DO PMDB EUNÍCIO OLIVEIRA É ESCRACHADO

VÍDEO: Escracham o Moro na Paraíba ..... É o juiz do "caráter seletivo"!

MILAGRES... COM APENAS 7 ANOS, FILHO DE TEMER JÁ TEM PATRIMÔNIO DE R$ 2 MILHÕES EM IMÓVEIS


Dois conjuntos comerciais de alto padrão foram doados para "Michelzinho" como antecipação 
de herança, segundo informou a assessoria do presidente interino; entre 2006 e 2014, o 
patrimônio declarado do presidente interino subiu de R$ 2,3 milhões para R$ R$ 7,5 milhões – 
mais do que dobrou acima da inflação nesse período.

247 – Com apenas 7 anos de idade, Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, conhecido como 
Michelzinho, já é um milionário.
Ele herdou do pai dois imóveis cujos valores somados superam R$ 2 milhões, segundo informa 
reportagem de José Roberto de Toledo e Daniel Bramatti. Segundo a assessoria de Temer, os 
imóveis foram doados como antecipação de herança.
"Localizados no Edifício Lugano, no Itaim-Bibi, zona sul da capital paulista, cada conjunto tem 196 
m² e valor venal de R$ 1.024.802, segundo a Prefeitura de São Paulo – os dados são públicos e 
podem ser consultados na internet. O valor de mercado costuma ser de 20% a 40% mais alto do que 
o valor de referência usado pela Prefeitura para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano 
(IPTU)", diz o texto.
Os jornalistas, no entanto, apontam que os imóveis foram declarados abaixo do valor real. "Mesmo 
assim, na declaração de bens que Temer apresentou à Justiça Eleitoral em 2014, cada conjunto é 
avaliado em apenas R$ 190 mil. Isso é comum nas declarações de políticos, pois os imóveis 
costumam ser declarados pelo valor de quando foram comprados. A legislação não obriga a 
atualização do valor."
A reportagem também revela que o patrimônio declarado de Temer cresceu bem acima da inflação 
nos últimos anos. "O patrimônio do presidente interino cresceu rapidamente desde 2006. Naquele 
ano, Temer foi candidato a deputado federal e declarou bens no valor de R$ 2.293.645,53. Se 
corrigido pelo IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, eles corresponderiam, em 2014, a R$ 
3.678.526,22. Porém, seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2014 já havia crescido para R$ 
7.521.799,27. Ou seja, mais do que dobrou acima da inflação entre duas eleições – e isso sem levar 
em conta a valorização dos imóveis."
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A JUSTIÇA NÃO É CEGA. É CAOLHA!


NUNCA DANTES O SUPREMO FOI TÃO PEQUENO: Nunca Dantes derrubaram a cerca do 
Supremo. Escândalos caminham a passos lentos no Brasil da Lava Jato. 

Saiu na CartaCapital: Justiça caolha

por Henrique Beirangê


A Operação Lava Jato fez florescer em parte da opinião pública uma velha esperança: a impunidade estaria com os dias contados. Corruptos e corruptores passariam a ser punidos exemplarmente, submetidos às mesmas regras de qualquer cidadão. Nunca antes tantos empreiteiros importantes enfrentaram o rigor das leis.
Mas, a exemplo do “mensalão” petista, ela tornou-se uma exceção em meio a um cenário desolador. Escândalos de corrupção que atingem representantes de outros partidos que desviaram tanto ou mais dinheiro do que os esquemas na Petrobras continuam sem punição e arrastam-se nos tribunais. Coincidência ou não, na última semana, o ministro Gilmar Mendes determinou a suspensão das diligências e o depoimento do senador Aécio Neves, citado por cinco delatores na Lava Jato.
Há um ponto em comum em todos os escândalos sem punição: a desatenção da mídia. Quando jornalistas não cobram, o Ministério Público, a polícia e o Judiciário não exibem o mesmo ímpeto da força-tarefa instalada em Curitiba sob o comando do juiz Sergio Moro, impera a impunidade. CartaCapital lista a seguir alguns dos casos mais rumorosos dos últimos anos. Os resultados da investigação, até o momento, são pífios. Confira:
Escândalo do metrô de São Paulo
O caso veio à tona com o acordo de leniência elaborado por executivos da empresa alemã Siemens, em 2013, no qual denunciam a existência de um cartel bilionário no País, especialmente em contratos do metrô paulista. O esquema funcionou entre 1998 e 2008, durante as gestões dos tucanos Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Segundo as investigações, foram desviados ao menos 2,5 bilhões de reais dos cofres de São Paulo.
As apurações foram divididas entre o Ministério Público Federal e o de São Paulo. No âmbito federal, o inquérito elaborado pela Polícia Federal foi concluído em dezembro de 2014 e encaminhado ao procurador Rodrigo de Grandis no mesmo mês. Pasme-se: quase um ano e meio depois, ainda não há prazo para a apresentação da denúncia.
De Grandis é um procurador controverso. Ficou conhecido por conta de uma “falha administrativa” nas investigações do Caso Alstom, esquema de corrupção na área energética paulista na década de 90. O procurador diz ter colocado um pedido de compartilhamento de informações encaminhado por investigadores suíços em uma “pasta errada” e o caso acabou literalmente engavetado.
A multinacional francesa era alvo por suspeitas de desvios para pagamento de propinas a políticos ligados ao PSDB e teve a apuração prejudicada por conta da falta de cooperação do procurador brasileiro com o Ministério Público do país europeu.
Um procedimento foi aberto no Conselho Nacional do Ministério Público para apurar a conduta de De Grandis, mas o ministro Gilmar Mendes, crítico contumaz da “corrupção no PT”, determinou o trancamento do procedimento por considerar que houve “prejuízo na ampla defesa do procurador”.
Em São Paulo, a investigação do trensalão a cargo do MP estadual ganhou ares mais insólitos. Ficou estabelecido que a apuração fosse dividida em dois núcleos. A parte relacionada a personagens políticos sem foro privilegiado foi encaminhada ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e o inquérito relacionado aos executivos envolvidos no cartel para o Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos.
Passados três anos, não houve nenhuma denúncia formalizada contra personagens sem foro privilegiado ligados a políticos em São Paulo. O inquérito no Gaeco mudou de mãos ao menos quatro vezes. Promotores sem experiência em investigação foram colocados no comando da apuração e nenhuma diligência avançou.
Não à toa, o grupo é alvo de piadas por promotores de outras áreas. Faz mais de dez anos, desde as investigações que tiveram como alvo o contrabandista Law Kin Chong, que o Gaeco paulistano não realiza nenhuma operação de destaque. Integrantes do MP afirmam que a cúpula do órgão tem formado as equipes do Gaeco entre os mais jovens e menos capacitados. A estratégia seria esvaziá-lo e impedir ações contra o governo.
“Fazemos troça. Quando sabemos que o caso é complexo, pedimos para mandar para o Gaeco”, conta aos risos um promotor da capital. Outro integrante do MP paulista diz que o órgão é um aparelho sem utilidade e que ninguém mais tem interesse. “Desde que o governo paulista começou a nomear diversos procuradores para cargos de secretário no governo estadual, o Gaeco acabou.”
No Gedec, dez executivos foram denunciados, mas o Judiciário paulista parece não ter a mesma rigidez quando julga personagens ligados ao PSDB. Foram negados todos os pedidos de prisão preventiva apresentados.
O Tribunal de Justiça paulista, aliás, é um oásis para os agentes públicos. Nunca foi aceita uma ação de improbidade contra nenhum governador, e nenhum deputado estadual jamais foi preso. Com prefeitos, a situação é a mesma. Uma das exceções históricas aconteceu faz dois meses. Juliano Mendonça Jorge, de Miguelópolis, foi detido por fraudes em licitações. A outra excepcionalidade ocorreu na região rural de Casa Branca, em 2011, quando o prefeito Odair Leal da Rocha foi detido por suspeita de tráfico.
Mensalão do PSDBDezessete anos após as eleições de 1998, o ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo foi condenado em primeira instância por envolvimento com o esquema do mensalão mineiro. Apesar de sentenciado a 20 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato por desvios de recursos de estatais mineiras para sua campanha à reeleição a governador, nada mudou em sua rotina.
Diferentemente de outros condenados do mensalão do PT julgados pelo STF sem acesso ao chamado duplo grau de jurisdição – recorrer a uma instância superior –, Azeredo renunciou ao mandato de senador e teve o processo enviado à primeira instância.
O ex-presidente do PSDB continua livre. Não houve decretação de prisão preventiva e há boa possibilidade de Azeredo não cumprir um dia sequer de pena. O ex-presidente do PSDB completa 70 anos em setembro de 2018. Caso os recursos ainda não tenham sido julgados, bem provável, o código penal prevê redução do prazo prescricional pela metade.
O Ministério Público chegou a pedir a prisão imediata de Azeredo e o aumento da pena. O pedido está, porém, na 5ª Câmara Criminal sem prazo para ser julgado. Nenhum outro denunciado no esquema, incluindo o ex-senador Clésio Andrade, hoje no PMDB, cumpre pena.
Máfia da Merenda
A investigação dos desvios de recursos da alimentação escolar no estado de São Paulo não segue os mesmos padrões impostos na Lava Jato e chancelados pelo STF. Desde que a Operação Alba Branca foi às ruas em janeiro deste ano, nenhum personagem com prerrogativa de foro foi preso e todas as prisões dos demais envolvidos não duraram uma semana.
Em depoimentos e delações foram citados cinco integrantes da cúpula do governo Alckmin, entre eles Edson Aparecido, ex-chefe da Casa Civil, e Duarte Nogueira, secretário de Logística e Transportes. Também houve menções ao ex-secretário de Educação Herman Voorwald e o atual secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim. O principal nome apontado no esquema é o do tucano Fernando Capez, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo.
O Tribunal de Justiça ainda não autorizou o depoimento dos investigados na operação. Alega ser preciso concluir as quebras de sigilo determinadas pela Corte para que o MP os ouça.
Outra curiosidade do Judiciário paulista e estranhamente encampado pelo ex-procurador-geral Márcio Elias Rosa foi pedir foro privilegiado para os investigados ligados aos secretários. O ex-chefe de gabinete da Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, “o Moita”, e o ex-chefe de gabinete da Educação Fernando Padula não são alvo da primeira instância.
Embora o STF já tenha determinado na Lava Jato que os investigados sem foro privilegiado devam ser alvo em primeiro grau, em São Paulo a jurisprudência é outra. Não há previsão de novas diligências na apuração.
Propina do Agripino e mensalão do DEM
O senador Agripino Maia (DEM-RN) é crítico contumaz da corrupção. Dos outros. Após ser acusado por um empresário de ter recebido 1 milhão de reais de propina por permitir um esquema de desvios de recursos públicos na inspeção veicular do estado, seu caso foi encaminhado para o STF.
A ministra Cármen Lúcia autorizou a abertura de inquérito, mas a Procuradoria-Geral da República parece não ter pressa. A autorização foi dada em março do ano passado e desde então não se tem notícia da investigação. O inquérito foi oportunamente declarado como “segredo de Justiça”.
O DEM também passou incólume durante a Operação Caixa de Pandora. A apuração ganhou notoriedade em 2009, com a divulgação de um vídeo em que o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda aparece com maços de dinheiro que seria repassado a deputados aliados.
O escândalo ganhou o nome de mensalão do DEM e custou o mandato de Arruda, cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral após sair do partido. Apesar disso, Arruda não tem sido incomodado. Os advogados do político conseguiram trancar parte da ação no STJ em fevereiro deste ano, aquela que envolve a acusação de lavagem de dinheiro. O processo continua parado sem prazo para ir a plenário.
Talvez haja uma explicação, como afirma o sociólogo Vladimir Safatle: “A razão é simples de entender: as relações entre o alto tucanato e membros do Poder Judiciário e da imprensa é algo que vem do berço. Todos frequentaram as mesmas escolas, cresceram nos mesmos clubes, participaram dos mesmos círculos. Assim, eles se defendem como casta”.
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sábado, 28 de maio de 2016

BOSTONARO É ESCRACHADO POR MANIFESTANTES E CHAMADO DE ‘ESTUPRADOR’


O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi escrachado por manifestantes ao chegar em 
evento na cidade de Niterói, no Rio; depois de ser alvo de cuspes, o carro em que o 
parlamentar estava precisou ser escoltado por policiais; um dos gritos – ditos em coro contra 
ele -, foi o de “estuprador”; o veículo também levou socos e pontapés; em dezembro de 2014, 
quando era do PP, Bolsonaro rebateu um discurso sobre direitos humanos feito pela deputada 
Maria do Rosário dizendo que não a estupraria porque ela não merecia; ele foi obrigado a 
indenizá-la em R$ 10 mil.

Rio 247 - O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi escrachado ao chegar em evento na cidade 
de Niterói, no Rio de Janeiro, por manifestantes. Bolsonaro foi xingado e teve que ouvir palavras de 
ordem contra ele. Depois de ser alvo de cuspes, o carro em que o parlamentar estava precisou ser 
escoltado por policiais. Um dos gritos – ditos em coro contra ele -, foi o de “estuprador”. O veículo 
socos e pontapés.
Segundo as imagens, uma das pessoas de dentro carro pediu cuidado para o motorista por causa da 
quantidade de pessoas no local. Apesar disso, Bolsonaro afirmou no Facebook que a ação não 
atrapalhou a agenda. “Ativistas tentaram impedir meu acesso no Clube Português em Niterói/RJ. 
Não conseguiram e falei para quase mil pessoas no Clube”, disse.
Veja o vídeo:


Em dezembro de 2014, quando era do PP, Bolsonaro rebateu um discurso sobre direitos humanos 
feito pela deputada Maria do Rosário, ex-ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, e gritou: "Há 
poucos dias tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, eu falei que não estuprava você porque 
você não merece". Ele foi obrigado pela Justiça do Distrito Federal a indenizá-la em R$ 10 mil.
Posições polêmicas
Bolsonaro foi alvo da duras críticas do eleitorado, de parlamentares e da Ordem dos Advogados do 
Brasil (OAB) por ter exaltado Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo e 
torturador na ditadura, em seu voto a favor do impeachment no dia 17 de abril. Ao proferir seu voto, 
ele disse que o coronel é o "pavor de Dilma Rousseff" (veja aqui).
Ustra é apontado como responsável por ao menos 60 mortes e desaparecimentos em São Paulo 
durante a ditadura e foi denunciado por mais de 500 casos de tortura cometidos nas dependências do 
Doi-Codi entre 1970 e 1974.
Bolsonaro é conhecido por declarações polêmicas. Ele defende abertamente a pena de morte, 
manifestou posição contra direitos humanos nos presídios, e o porte de armas para a população. 
De acordo com o parlamentar, "uma minoria de marginais aterrorizam a maioria de pessoas 
decentes". "Temos que buscar a redução da maioridade penal. Esses marginais não são excluídos. 
São vagabundos", disse em vídeo publicado em fevereiro de 2014.
"Tem que dar vida boa pra esses canalhas (presidiários)? Eles fodem nós a vida toda e nós 
trabalhadores vamos manter esses caras presos numa vida boa?. "Eles têm que se fuder", disse 
(relembre).
Sobre o posse de arma, Bolsonaro disse que se trata de "um direito daqueles que querem praticar o 
direito da legítima defesa" - declaração foi divulgada em vídeo publicado em março do ano passado.
Ele já defendeu o projeto "Cura Gay". Quando era do PP, o congressista chegou a dizer que "ter filho 
gay é falta de porrada" (assista aqui). O parlamentar também chegou a dizer "que maioria é uma 
coisa, minoria é outra. Minoria tem que se calar" (veja aqui).
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PUTZ.... MEIRELLES QUER UM BRASIL DO TAMANHO DO FROTA... TUCANOS PROTESTAM



O golpe foi feito para que se tornasse viável um duríssimo pacote de medidas neoliberais, que 
busca fazer retroceder o Brasil para a década de 1990. Como os políticos que viabilizam esse 
retrocesso são os do PMDB, o golpe também se dá para protege-los dos processos de 
corrupção, senão o projeto fracassa.

"A desvinculação dos recursos constitucionais para educação e saúde, a diminuição de pessoas
atendidas pelo bolsa família e pelo SUS, são medidas que vão nessa direção. Excluir a beneficiários
de políticas sociais, para reequilibro as contas públicas", diz o colunista Emir Sader; "A diferença
dos governos neoliberais anteriores com a situação atual é que a grande maioria do povo conheceu os
seus direitos, usufrui dos benefícios que o governo lhe propicia, sendo muito mais difícil retroceder a
partir desse patamar".




Acampamento e Filas intermináveis em frente  ao Ministério da Fazenda para receber o 
beneficio Frota. Tucanos que não querem abrir mão do privilegio até então exclusivo, resistem 
contra o que consideram uma regalia populista.
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A CONSAGRAÇÃO INTERNACIONAL DE FHC COMO GOLPISTA E FÂMULO DA PLUTOCRACIA


O decano do golpe

FHC viveu o bastante — 85 anos até aqui — para ver sua consagração internacional como golpista. 
E em Nova York, a capital do mundo.
Clap, clap, clap. De pé. Para os responsáveis pelo reconhecimento.
FHC fora convidado para participar de um encontro de cientistas políticos para debater a tão 
ameaçada democracia na América Latina.
É um mistério o que passou pela cabeça dos organizadores ao chamar o decano do presente golpe no 
Brasil. É como chamar Alexandre Frota para debater educação. Mas foi brilhante a reação dos 
cientistas políticos que sabem perfeitamente o papel imundo que FHC representou na trama 
plutocrata que colocou Temer no Planalto.
Eles prontamente se insurgiram. Diante da insistência da organização em manter FHC, avisaram que 
respeitavam a decisão. Mas, diante dela, alertaram que iriam comparecer de preto ao seminário em 
protesto contra um convite tão acintosamente equivocado.
FHC fez o que sempre fez em situações complicadas. Primeiro, se acoelhou. Fugiu da reunião. 
Depois, produziu uma nota que é sua alma: cínica, hipócrita, mentirosa. Nela, evocou o passado. 
Disse que foi perseguido pelo golpe de 1964 e coisas do gênero. Acontece que ninguém está falando 
de 1964, e sim de 2016. Rechaçou que houve golpe com o argumento de que o STF monitorou o 
impeachment.
Ora, ora, ora. Depois de gravações de conversas que expuseram brutalmente a participação do STF 
na derrubada de Dilma, ele tem a ousadia de citar os eminentes magistrados? Entre estes se destaca, 
com seu golpismo explícito, Gilmar Mendes, que foi colocado no STF exatamente por FHC.
Apenas para registro, em 1964 o STF também abençoou o golpe.
Se passado valesse, Lacerda — o maior golpista da história da República — poderia, ao estilo de 
FHC, dizer que foi integrante do Partido Comunista na juventude para tentar ser absolvido pelo papel 
vergonhoso que desempenhou repetidamente contra a democracia e a favor dos ricos.
Seja o que for que FHC tenha feito num passado remoto, tudo já foi incinerado pelo que ele é, e não 
de hoje.
É, numa palavra, um fâmulo da plutocracia.
Lacerda desandou quando passou a falar, demagogicamente, em corrupção para atacar governos 
progressistas como o de Getúlio e o de Jango. Há quantos anos FHC faz exatamente o mesmo?
Em sua descomunal vaidade, FHC tem a pretensão de ser conhecido — e respeitado — como um 
homem de esquerda. Ele sabe que cientistas políticos de direita são universalmente desprezados.
Mas ele não é mais que isso: um reacionário, um direitista, um golpista da pior espécie.
Seu julgamento perante a história já foi feito em vida, e ele foi condenado com desonra.
O símbolo disso foram as camisas pretas em Nova York em repúdio a ele.

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Vídeo: "vaza, traidor!" "Vaza Cristovão Buarque ! "

DAMOUS MANDA A GLOBO E O MORO A M.........




Delação tem que ser voluntária. Vazamento é crime!

O deputado Wadih Damous divulgou nota oficial para responder às manifestações do Juiz Moro 
Torre de Londres: quem é contra os métodos dele é conivente com a roubalheira (do PT)!

NOTA OFICIAL
Diante da interpretação leviana que vem se dando aos projetos de lei de minha autoria, venho 
esclarecer o seguinte:
Apresentei o PL nº 4372/2016, com o objetivo de aperfeiçoar a figura da delação premiada, 
adequando-a aos princípios constitucionais. Dizer que o projeto cria embaraços à delação é 
simplesmente mentiroso.
A minha proposição funda-se na necessidade de tornar esse instituto compatível com os direitos e 
garantias fundamentais previstos na Constituição da República, de 88.
Além disso, o projeto torna crime o vazamento de informações que correm sob segredo de justiça. 
Nos últimos anos, vazamentos seletivos e sistemáticos, quase sempre movidos por interesses 
políticos estranhos ao bom direito, se transformaram em grave ameaça ao Estado Democrático de 
Direito.
Outro ponto fundamental do PL 4372 é o que enfatiza o caráter voluntário da delação premiada, 
justamente para evitar que seja utilizada como instrumento de coação, o que fere a dignidade da 
pessoa humana.
Já o PL nº 4577/16 apenas torna efetivo o que já se encontra na Constituição: ninguém será 
considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. É o princípio da 
presunção de inocência. Basta imaginar alguém que seja encarcerado após a decisão de segunda 
instância e anos depois de preso ser absolvido nos tribunais superiores. Cumpriu pena injustamente. 
Qual o preço de tamanha injustiça? Hoje, tem-se em mente os políticos e empresários corruptos, que 
sempre dão um jeito de se safar. Mas, na verdade, quem sofre de fato é a população pobre, 
vulnerável e sem direitos.
Esses projetos foram amplamente debatidos por juristas, advogados e magistrados e protocolados 
bem antes da publicação dessas gravações. Nada têm de coniventes com o crime. Os que defendem 
tese contrária defendem, na verdade, a barbárie e o desrespeito a direitos e garantias fundamentais.
Estou na linha de frente do combate à corrupção. Mas isso não deve ser incompatível com o respeito 
à Constituição e às leis. Aliás, ninguém é dono exclusivo do combate ao crime.

Deputado Federal Wadih Damous
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GOLPE: INTERINO TEMER ACABA COM O MINHA CASA, MINHA VIDA



Geralda Doca, no Globo, o Farol dos Piratas, informa que o Meirelles decidiu “acabar com os
subsídios concedidos aos mutuários MAIS POBRES (grifo meu – PHA) dentro do Minha Casa 
Minha Vida”.
As vítimas serão as famílias na “Faixa Um” - renda até R$ 1.800 – “às quais as residências são 
praticamente doadas” e na faixa 2 (até R$ 3.600), “cujas prestações são bastante reduzidas, 
facilitando a quitação do financiamento”.
Que horror!
Que vergonha!
Tirar dinheiro do Tesouro Nacional para dar casa ao pobre!
Não tem casa, dane-se!
Choveu, a casa desabou?
Problema seu!
Quem manda ir morar nas encostas?
Fosse para o Leblon!
“Em 2015, o Tesouro desembolsou R$ 11,8 bilhões em subsídios para essas duas faixas”.
Segundo o Globo Overseas Investment BV, “o programa – um dos mais emblemáticos do governo 
do PT (e do PMDB… - PHA) mudará de nome. Michel Temer está decidido a não manter as marcas 
da gestão anteriores, consideradas estratégias de marketing político”.
Continua o Globo: “medidas impopulares não deverão ser anunciadas antes do desfecho do processo 
de impeachment pelo Senado, previsto para agosto”.
É preciso saber o que fará o Ministro (de todos os Governos, como o gatinho angorá) Gilberto 
Kassab.
Ele, com entusiasmo e alegria incontida, acompanhava a Dilma em todas as inaugurações do Minha 
Casa para os que, agora, mamam subsídio!
Quando Kassab era Ministro das Cidades da Dilma, o subsídio era santo!
O mais interessante é que eles acham que o povo não está prestando atenção.

PHA

VÍDEO SENSACIONAL! DE QUEM O FHC BRASIF FUGIU!


"Golpistas, fascistas, não passarão!"

Assunto: Paulo Nogueira - Foi desse encontrohttp://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1775707-
fugiu.

Na sessão de abertura da LASA, o maior Congresso de Estudos da América Latina no mundo, 
centenas de pessoas se vestiram de preto, em luto pelo atentado contra a democracia no Brasil. 
Entoando palavras de ordem, acadêmicos, ativistas e intelectuais de todo continente mostraram, no 
coração de Nova York, que golpistas e fascistas não passarão!‪#‎ForaTemer
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PDT FUNDADO POR BRIZOLA FEZ O QUE O PT NÃO TEVE CORAGEM: QUESTIONOU NO STF O ILEGÍTIMO GOVERNO TEMER



Por Jorge Rubem Folena de Oliveira
Advogado Constitucionalista e cientista político


Desde o dia 29 de abril de 2016 venho afirmando que, no caso de ser aberto o processo de
impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff, o Vice-presidente da República não poderia, de 
forma alguma, instituir um novo governo e nomear ministros de Estado, uma vez que a presidenta da 
República ainda não foi impedida definitivamente de seus funções, o que ocorreria somente no caso 
de sua condenação final pelo voto de 2/3 dos Senadores.
Estranhamente, líderes do governo Dilma e integrantes do seu Partido dos Trabalhadores, 
conhecendo a tese jurídica apresentada e amplamente divulgada nos dias subsequentes (com grande 
repercussão no Brasil e no exterior), nada fizeram preventivamente para impedir que Michel Temer 
colocasse em prática um ilegítimo plano de governo, não submetido à votação popular e que, em 
menos de duas semanas, está sangrando e colocando o país numa grande desordem política e social.
Em tão pouco tempo, as ações equivocadas de Temer já são mais desastrosas do que se tivesse sido 
instalada uma guerra civil no país, como pode ter sido o temor da presidenta Dilma para não levar 
adiante o seu discurso do dia 1.o de maio, em que manifestou que iria resistir e lutar pela 
manutenção do seu governo.
Não jorrou sangue nas ruas, mas estão abertas as veias do Brasil, num processo que, sem dúvida, 
poderá causar a morte de crianças, idosos, mulheres e trabalhadores, num quadro de perda de 
perspectiva de vida e regresso a um passado de mais exploração e espoliação do país.
Temer já anunciou que “deseja liberar a venda de lotes de terras para estrangeiros” (Jornal O Globo, 
de 25/05/2016), em detrimento à soberania nacional. Ele não tem legitimidade para este ato! Na 
verdade, quer colocar a sua vontade e “autoridade” acima da lei maior e, ao contrário do proposto no 
“acordo” divulgado por Romero Jucá e Renan Calheiros, não age como “um salvador da pátria”, mas 
como um homem frio, que testa o regime democrático. Se colar, colou! Ele sabe também (porque 
deve ter lido Montesquieu para escrever seu “elementos de direito constitucional”) que o terror e o 
medo são as bases da tirania. E por aí pode construir um caminho perigoso para si e para o país.
O ilegítimo governo, além de se envolver em graves escândalos de obstrução da justiça para 
favorecer seus aliados acusados de corrupção, traz consigo a trama conspiratória do golpe que, 
segundo divulgação do áudio das conversas do ex-senador Sérgio Machado com os senadores 
Romero Jucá, Renan Calheiros e o ex-senador e presidente da República José Sarney (todos do 
PMDB, mesmo partido do vice-presidente) envolve a participação – direta ou indireta - de diversos 
agentes, por meio de um “acordão” do Parlamento, do Supremo Tribunal Federal, da Procuradoria 
Geral da República e dos comandos militares para apear Dilma Rousseff da sua função, pois ela, 
segundo Renan Calheiros, “tem uma bravura inacreditável”.
Por que Dilma ou o PT não resistiram? Por que Dilma mandou seus ministros entregarem seus 
cargos e desceu a rampa do Planalto no dia 12 de maio de 2016? Por que não questionaram, até hoje, 
a instituição de um plano de governo ilegítimo e inconstitucional, não submetido à aprovação 
popular e, pior de tudo, contrário à população?
Diante de todo o caos instalado pelo ilegítimo governo (forjado - segundo os áudios de Sérgio 
Machado, Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney - na conspiração golpista para proteger 
políticos acusados de corrupção na República), o PDT (Partido Democrático Trabalhista, sigla 
fundada pelo bravo Leonel de Moura Brizola), questionou, no Supremo Tribunal Federal, por meio 
da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) número 409, os limites das 
atribuições do vice-presidente, enquanto no exercício interino da presidência, em decorrência do 
afastamento da presidenta para se defender no processo de impeachment no Senado Federal.
O relator do processo é o ministro Luís Roberto Barroso e o Supremo Tribunal Federal tem diante de 
si uma grande oportunidade para tentar limpar seu nome (que ficou ainda mais manchado pelos 
últimos acontecimentos, que, pelos áudios divulgados pelo Jornal Folha de São Paulo, envolvem 
seus membros nos acordos imorais para afastar Dilma Rousseff de suas funções).
Além disso, é uma oportunidade para o Tribunal restabelecer seus compromissos perante a Comissão 
de Veneza, que tem por objetivo principal a preservação da democracia, que foi violada, no Brasil, 
por tudo o que está acontecendo e que, todos os dias, vai ficando mais evidente para a opinião 
pública.
Vale lembrar que, nos termos da Constituição, a atual presidenta da República Federativa do Brasil é 
Dilma Vana Roussef; sendo Michel Temer um mero vice-presidente, que deveria se comportar com 
muito “recato” e respeito à Constituição e às leis democráticas.
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