sábado, 30 de dezembro de 2017

DIAS MELHORES !!! FELIZ 2018 PARA TODO(A)S

VÍDEO SENSACIONAL: MINEIRAS BORDAM CHICO BUARQUE

LIVRO REVELA AS 10 “FALÁCIAS DE MURROW” NA AÇÃO DO TRIPLEX CONTRA LULA


O filósofo Euclides Mance fez nesta sexta-feira o pré-lançamento do livro "Falácias de Moro" e 
o disponibilizou para download gratuitamente; na obra, o autor faz uma análise exaustiva das 
principais inconsistências lógicas, tanto semânticas quanto formais, presentes na sentença 
condenatória do ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá; o livro se divide em duas 
partes, demonstrando que os argumentos do juiz Sérgio Moro violam frequentemente as leis da 
lógica para obter conclusões que não podem ser validamente obtidas.

Blog do Esmael Morais

O filósofo Euclides Mance fez nesta sexta-feira (29), nas redes sociais, o pré-lançamento do livro 
“Falácias de Moro” e o disponibilizou para download gratuitamente. Na obra, o autor faz uma 
análise exaustiva das principais inconsistências lógicas, tanto semânticas quanto formais, presentes 
na sentença condenatória do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá.
O livro se divide em duas partes, demonstrando que os argumentos do juiz Sérgio Moro violam 
frequentemente as leis da lógica para obter conclusões que não podem ser validamente obtidas.
Na primeira parte, Euclides Mance analisa dez falácias, explicando-as uma a uma, indicando sua 
forma lógica e a nomenclatura filosófica recorrente na tipificação desses raciocínios falhos, 
facilitando sua análise e estudo com base na tradição acadêmica.
Na segunda parte, o filósofo percorre a sentença como um todo, evidenciando os diferentes erros 
lógicos cometidos pelo juiz da lava jato no transcorrer de sua argumentação. E mostra como a 
condenação do ex-presidente está apoiada justamente nessas inconsistências lógicas.
O livro “Falácias de Moro” é imperdível nesses tempos de ditadura judicial, de ameaça concreta à 
democracia e à realização de eleições livres em 2018.
Sobre o autor
Euclides André Mance é filósofo, mestre em Educação, sócio-fundador do Instituto de Filosofia da 
Libertação (IFiL) e colaborador da Rede Brasileira de Socioeconomia Solidária.
Clique aqui para fazer o download do livro “Falácia de Moro”

OUÇA A INTEGRA DA ENTREVISTA DE JOÃO PLENÁRIO AO DATENA

MAIS REAÇÕES A ENTREVISTA DE MARCELO "FROUXO "


Jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo (DCM), criticou o deputado 
Marcelo Frouxo (PSOL), que afirmou em entrevista a desagregação das esquerdas nas eleições 
de 2018; diz ele;"Está na hora do PSOL deixar a adolescência".

O PSOL nasceu com o desencantamento de políticos petistas com o pragmatismo do PT a partir do governo Lula. Era uma bela ideia, mas, decorridos doze anos de seus primeiros ensaios, continua isso: uma bela ideia. Não chegou a se transformar em partido, no sentido de uma organização com atuação estratégica em busca do poder.
Não o poder pelo poder, mas o poder como oportunidade concreta de executar ideias.
A entrevista de Marcelo Freixo à repórter Anna Virginia Ballousier, da Folha de S. Paulo, é o retrato perfeito de que o PSOL ainda não alcançou a maturidade, continua o partido com um discurso ajustado aos interesses da elite predadora do Brasil.
Mais ou menos como era o PT no início dos anos 80, quando até Andrea Neves, neta de Tancredo e estudante universitária, era simpatizante do partido.
Leonel Brizola, herdeiro do trabalhismo de Getúlio Vargas, costumava se referir ao PT como a UDN de macacão e tamancos, por fazer o discurso moralista que a direita gosta e não representar um projeto alternativo de poder ao do grande capital.
Darcy Ribeiro, também pedetista, frasista genial, dizia que o PT era “a esquerda que a direita gosta”.
Substitua PT por PSOL e PDT por PT que as frases continuam fazendo sentido.
Marcelo Freixo foi militante do PT durante duas décadas, primeiramente como assessor do deputado Chico Alencar, de quem nunca se afastou, depois como parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Sofreu na carne as dores da violência, com a morte do irmão por milicianos. Não se acovardou, presidiu a CPI das Milícias e denunciou o tráfico de armas.
Por conta de ameaças, a convite da Anistia Internacional, viveu alguns meses fora do Brasil. Sua atuação inspirou um personagem do filme Tropa de Elite 2.
Por duas vezes, com tempo insignificante no horário eleitoral, foi o segundo colocado nas eleições para a prefeitura do Rio.
Com essa biografia, aos 50 anos de idade, Freixo se fez merecedor do respeito de toda a esquerda. É combativo e de ideias progressistas.
Mas, ao mesmo tempo em que se coloca do lado certo em muitas disputas, Freixo ainda não conseguiu se libertar dos mitos e dos heróis criados pela velha imprensa.
Escorregou na casca de banana quando foi até o fórum da Justiça Federal dar um abraço do juiz Marcelo Bretas, como parte de uma trupe de artistas.

“Não sei se é o momento de unir a esquerda” e o povo que se 
dane
DANIEL SAMAM

A entrevista do deputado estadual e ex-candidato à Prefeitura do Rio em 2012 e 2016, Marcelo Freixo, à Folha de São Paulo dessa sexta-feira (29), só revelou a ala que é maioria no Rio de Janeiro e que ele representa no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que opta por ser um partido de clara orientação antipetista, que se mobiliza em torno de um moralismo neo-udenista e que recorre a tática eleitoral de ocupação legislativa.
Em nenhum momento da entrevista, Freixo falou sobre a defesa da soberania nacional, da desigualdade social que voltou a crescer no país por conta da superconcentração de renda e do assalto que o capital financeiro promove com total respaldo do consórcio golpista que está de plantão no governo central. De golpe, então, passou longe. Para Freixo, numa conjuntura brutal de retrocessos políticos e sociais, não é hora de buscar unidade do campo democrático-popular e de esquerda, mas de acentuar nossas diferenças, de demarcar, se autoafirmar. E o povo que se dane.
O antilulismo e o antipetismo, como afirmou o camarada José Luis Fevereiro, membro da direção nacional do PSOL, em recente artigo publicado aqui no Blog de Canhota, "são fenômenos sociais conservadores que mobilizam segmentos sociais que sentem perda relativa de status pela ascensão dos debaixo". Me parece que o PSOL quer superar o PT reeditando o pior do PT dos primeiros anos. O do discurso moralista da Ética. O Freixo deve imaginar que seja possível pegar carona no antilulismo e no antipetismo para alavancar seus projetos e os do PSOL.
No PSOL, parece não haver perspectiva real de poder e, menos ainda, um projeto para o Brasil. Em suma, a entrevista escancara uma liderança e um partido que disputam uma pequena parcela da sociedade através do discurso pautado nos costumes e questões identitárias do que nos grandes temas nacionais.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Presidente da Itália dissolve Parlamento e convoca eleições para março

Sergio Mattarella assinou decreto nesta quinta-feira (28/12), encerrando oficialmente 17ª 
legislatura da era republicana no país; governo foi marcado por crises e tentativas de aliança.

Com ANSA

As eleições podiam ser convocadas para qualquer data em um período de 45 a 70 dias (entre 11 de 
fevereiro e 8 de março). O Conselho dos Ministros marcou a data para 04 de março, por ser o último 
domingo possível dentro deste prazo.
Empossada em março de 2013, a 17° legislatura foi marcada por crises e reformas e teve três 
primeiros-ministros: Enrico Letta, Matteo Renzi e Paolo Gentiloni, todos do Partido Democrático 
(PD), de centro-esquerda.
A legenda conseguiu maioria na Câmara nas eleições de 2013, no entanto, o mesmo resultado não foi 
alcançado no Senado, o que obrigou o governo a buscar alianças para aprovação de seus projetos, 
muitas das quais não foram concretizadas.
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RELAXE E GOZE

"Saio com vergonha", diz Tiririca em despedida



VÍDEO: Jesus da Quebrada e o que os evangélicos precisam aprender sobre o cristianismo



MARCELO "FROUXO" A FAVOR DA DIVISÃO DAS ESQUERDAS


Querendo defender candidatura de Guilherme Boulos em 2018 Deputado estadual do 
PSOL Marcelo o "Frouxo" declarou: “Não sei se é o momento de unificar a esquerda” 
declarou numa entrevista á Folha de São Paulo.....  enquanto isso... Guilherme Boulos assinava 
manifesto "Eleição Sem Lula é Fraude" seguindo o exemplo de Manuela D'Ávida, do PCdoB.

Leia abaixo algumas reações sobre a entrevista do PSOLISTA

Por Gilberto Maringoni, em seu perfil no Facebook.

Confesso que, em 40 anos de militância, nunca vi um líder progressista fazer a afirmação externada 
pelo deputado Marcelo Freixo, em entrevista à Folha de S. Paulo. Para ele – numa conjuntura de 
golpe e de brutal regressão política e social – não é hora de buscar unidade, mas de acentuar 
diferenças entre as esquerdas!
Freixo não fica por aí. Se coloca como o “inventor” da candidatura de Guilherme Boulos a 
presidência da República. Esta teria nascido de uma conversa no café da manhã com sua 
companheira, em casa. Não é algo surgido de baixo para cima, como a plataforma “Vamos”.
Há mais. O teste de viabilidade da postulação presidencial se dá não nas ruas, mas em reunião no 
apartamento de Paula Lavigne.
O conjunto da obra mostra uma original formulação política. Não é nova, mas é original no Brasil de 
hoje.
Freixo é a principal figura pública do PSOL e tem uma atuação política admirável. Pela entrevista da 
Folha, conhecemos mais uma qualidade rara em um político: sua extrema sinceridade.
“TRUQUE DE ELITE” …OU SERIA “FELIZ ANO VELHO.” (Reflexões sobre a entrevista 
de Freixo à Folha)

O jornalista Ricardo Cappelli também fez uma profunda reflexão sobre a entrevista do deputado 
Marcelo Freixo (PSOL-RJ) à Folha. “Deus do céu. O estrelato no filme global e a presidência do fã 
clube de Bretas fazem as pessoas perderem a noção da realidade e transformarem a brutal luta de 
classes no Brasil numa nova ‘Bossa Nova de Ipanema’ ou numa pedalada na Vila Madalena.”

“Eu bato um papo com minha companheira blogueira da Folha, tomo um espumante na casa de 
Paula Lavigne com Caetano e…Eureca!!!! Uma visão extraordinária brota apontando que o melhor 
para esquerda brasileira é sua divisão. Saio dali e corro para ungir um novo “líder de massas.”
Deus do céu. O estrelato no filme global e a presidência do fã clube de Bretas fazem as pessoas 
perderem a noção da realidade e transformarem a brutal luta de classes no Brasil numa nova “Bossa 
Nova de Ipanema” ou numa pedalada na Vila Madalena.
Salvou ao menos a sinceridade ao reconhecer que boa parte de seus eleitores são os mesmos de 
Bolsonaro. Oi? Alguém falou em negação da política? Udenismo? Querer superar o PT reeditando o 
que de pior o PT exerceu em sua trajetória parece um Feliz Ano Velho.
Os movimentos de 2013 não deram a base para onda conservadora de ataque à política e 
fortalecimento de parcelas antinacionais do aparato estatal? Qual a resultante? E depois são os outros 
que não entenderam nada….

JUIZECO PROÍBE ACAMPAMENTO DO MST EM DEFESA DE LULA ..KKKK..... E MANIFESTO PRO LULA CHEGA A 93 MIL ASSINATURAS...

A mobilização em defesa do ex-presidente Lula programada para o julgamento do dia 24 de 
janeiro sofreu um revés nesta quinta-feira 28; decisão assinada pelo juiz Osório Avila Neto 
proíbe acampamento do MST em Porto Alegre nas proximidades do TRF-4, onde três 
desembargadores julgarão Lula em segunda instância; manifesto com mais de 93 mil 
assinaturas aponta abusos do Judiciário com a finalidade de excluir Lula – líder em todas as 
pesquisas – da disputa presidencial de 2018.

A decisão judicial que proibiu manifestações de apoio ao ex-presidente Lula em frente ao TRF-4, em 
Porto Alegre, foi duramente criticada pelo Partido dos Trabalhadores, que emitiu um comunicado 
repudiando a decisão; "O PT, as forças políticas e sociais, não se calarão diante de manifestações 
sucessivas de ataque à democracia. Vamos denunciar nacional e internacionalmente essa tentativa de 
inibir o direito de livre manifestação e, também, de criminalização do movimento social. 
Utilizaremos todas as medidas judiciais cabíveis e reafirmamos a grande mobilização popular em 
Porto Alegre, como em todo o Brasil, em defesa de eleições livres e do direito do maior líder popular 
brasileiro, líder também nas pesquisas de intenção de votos para a presidência da República, Luiz 
Inacio Lula da Silva, de reafirmar sua inocência e de ser candidato nas eleições de 2018"
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COMENTÁRIO DO DIA : HAHAHA QUANDO ESSA CANOA VIRAR !!!

APÓS TER SIDO BLOQUEADO POR 3 DIAS PELO FACEBOOK POR TER COMPARTILHADO MATERIA DE SEBASTIÃO SALGADO COM FOTOS LINDAS DE INDIOS ... LÁ VAI O MEU REPUDIO !!!


FACEBOOK ODEIA INDIOS !!! ACHA ELES PORNOGRÁFICOS PRINCIPALMENTE 
QUANDO SE VESTEM DE INDIOS !!

Lamentável que uma empresa de 1/2 trilhão de dólares não saiba distinguir cultura de 
pornografia. Ao coibir posts de saberes e modos de vida que estão se acabando, corrobora pra 
que acabem de vez.
FACEBOOK NÃO QUER INDIO VESTIDO DE INDIO
Por Caetano Scannavino-coordenador do Projeto Saude e Alegria

TOMEI BLOCK do Facebook porque compartilhei a bela reportagem da Folha com o trabalho 
genial do premiado fotógrafo Sebastião Salgado em defesa dos Korubos. Foi inclusive objeto de 
capa desse jornal, aliás, um dos que mais circulam no país, alcançando diariamente milhares de lares 
da família brasileira.


Essa não foi a 1a vez. Chacina pode, tortura pode, sangue pode… mas índio vestido de índio não
pode. Aí, a gente é jogado na quarentena sem poder postar, curtir, interagir… E a ficha corrida como
pornógrafo reincidente só vai aumentando, junto com os dias de gancho.



Antes já havia sido punido por homenagear as mulheres indígenas, e até por compartilhar apenas
links de matérias como da Pública, retratando a difícil realidade que poucos conhecem dos povos
tradicionais da Amazonia. E precisam conhecer.
Mas vai ficando complicado pra caras como o escriba aqui, que vem do fotojornalismo, trabalha na
Amazônia, se dedica a apoiar seus povos e culturas, se não pode mais publicar imagens de índios
como índios.
Pior ainda para os próprios indígenas, bloqueados da rede por compartilharem fotos de onde vivem,
dos parentes, dos rituais, do dia-a-dia nas aldeias... E não são poucos.
Aqui, Ysani Kalapalo fala sobre sua página recentemente banida por divulgar sua cultura: “Desde
quando nossa maneira de ser é incitação à pornografia?” – questiona ela neste video.


Post na nova página que teve que abrir e começar tudo de novo
Numa rede que tem de tudo, há os que de fato promovem a exploração sexual e pra isso existe a
ferramenta de denúncia. Só que há também os bloqueios motivados por denuncias vazias, vindas de
pessoas que se aproveitam talvez porque não gostam do autor, odeiam índios, ou são mal resolvidas
ao enxergar pornografia em qualquer coisa, até em mães amamentando. Se a causa indígena
incomoda, ao invés de desamigarem, deixarem de seguir ou dar logo um block, preferem denunciar e
nos entregar pra patrulha de robozinhos tarados que passam o dia em busca de nudes.
Mas o foco aqui nem são estes que fazem uso indevido da ferramenta (e seguem impunes). A
responsabilidade por checar e dar o veredito final é toda do Facebook, o provedor do serviço com o
qual o usuário tem um contrato formal, embora muitos nem saibam disso.

É lamentável que uma empresa que vale meio trilhão de dólares tenha escolhido não investir o
suficiente pra saber a diferença entre cultura e pornografia, quem está cumprindo ou não suas regras 
— o regulamento admite inclusive a exibição da nudez “quando a publicação do conteúdo se der por
motivos educativos"… E até "humorísticos ou satíricos”. Assim está escrito.



Portanto, não cabe ao usuário ser punido pela incompetência que não é dele, e sim de quem gerencia
uma rede que cresceu além da conta, que não consegue averiguar a pertinência das denuncias, que
tem um sistema falho de robôs que deletam qualquer peito que encontram, independente do contexto.
Sei que pra muitos que tem seus perfis bloqueados injustamente, a solução mais fácil e rápida é abrir
outro.
Só que se conformar com isso é continuar educando errado a nem sempre inteligente "inteligência
artificial”, é deixar de cobrar quem deveria e premiar quem não deveria.
Pior do que mostrar para os denunciantes fakes que vale a pena, é ver a maior rede social do planeta
com todo seu poder formador de opinião sendo parceira deles. Ao coibir cada vez mais posts de
culturas, saberes e modos de vida tradicionais que estão se acabando, corrobora pra que acabem de
vez.
Por isso jamais deixei de insistir nos recursos de defesa do usuário, mesmo sabendo que de nada
adiantam as reclamações, ouvidas pelos mesmos robôs responsáveis pelos erros de leitura.



Se antes era coisa de filme de ficção, na real já estamos caminhando pra era em que as máquinas
começam a dominar.
Pra que nos tornemos robôs como elas.
Caso contrário, seremos enquadrados como vírus, colocados primeiro em quarentena, e depois
excluídos se necessário.
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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

"MOLDADO EM ÁGUA" UM RETRATO DO TAPAJÓS



Jornal GGN - O grupo musical Braza, em parceria com o diretor fotográfico Marcio Isensse e Sá, 
acaba de lançar “Moldado em Água - Retratos do baixo Tapajós”, um documentário que traz para 
cena as tradições culturais, sociais e ambientais de áreas da Amazônia, que vêm sofrendo com os 
atuais moldes econômicos. O filme, desenvolvido a partir do material de um clipe musical do grupo, 
está disponível no Youtube.
“Moldado em Água - Retratos do baixo Tapajós” é uma viagem por Áreas de Conservação 
Ambiental de parte da Floresta Amazônica, das quais vegetações estão sendo derrubadas, queimadas 
e inundadas. Em 12 minutos, o filme denuncia a exploração de minério, a plantação de milho, soja e 
criação de gado em regiões florestais; hidrelétricas que ocuparam lugares santos de etnias indígenas; 
leis trabalhistas que são flexibilizadas e abusam das comunidades locais, além da violência com os 
sem moradia que ocupam terras devolutas. 
O material capturado em 10 dias, em Santarém e em partes da Floresta Amazônica, conta com os 
depoimentos de Domingos dos Santos (Cacique Munduruku de Bragança); Mestre Chico Malta 
(Compositor, Violão e Voz) e Cláudio Matias (Percussão), do Grupo Cobra Grande Carimbó; Maria 
Margarete (Líder da Associação de Moradores do Bairro Vista Alegre do Joá); Luiz Antônio Melo 
(Comunidade Ribeirinha São Domingos), Manoel Pires ( da Associação de Moradores do Bairro 
Maracanã); Giuliana Henriques e Felipe Garcia (paulistas residentes há 10 anos, pesquisadores da 
região e produtores locais do documentário),
​O filme retrata a luta diária indígenas, ribeirinhos, quilombolas e seringueiros e foi desenvolvido a 
partir da parceria do diretor Marcio Isensse com seu irmão Vitor Isensee, e os amigos Danilo Cutrim 
e Nícolas Christ, do projeto musical Braza, com o vídeo da música “Moldado em Barro”, do álbum 
“Tijolo por Tijolo”.
Marcio Isensee e Sá é videomaker, fotógrafo e colaborador de jornalismo ambiental. Ele também 
assina a direção de "Andes Água Amazônia" (2012), "Um Rio em Disputa" (2015) e "Sob a Pata do 
Boi", com previsão de lançamento para 2018.

MANIFESTO POR DEMOCRACIA REÚNE INTELECTUAIS CHEGA A 80 MIL ASSINATURAS


O manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, lançado por intelectuais na semana passada, 
alcançou 80 mil adesões; nos últimos dias, o manifesto ganhou a adesão de personalidades do 
cenário internacional, como a ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador 
inglês Peter Burke, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a escritora portuguesa 
presidenta da Fundação José Saramago Pilar del Rio, os professores norte-americanos 
especialistas em América Latina Aaron Schneider e James Green.

Do Projeto Brasil Nação – O manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, lançado por intelectuais na
semana passada, alcançou 80 mil adesões nesta quarta-feira (27/12). O documento denuncia a 
perseguição ao presidente Lula, defende eleições livres e a democracia no Brasil. “A trama de 
impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do 
semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. 
Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”, diz o texto.
Nos últimos dias, o manifesto ganhou a adesão de personalidades do cenário internacional, como a 
ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador inglês Peter Burke, o sociólogo 
português Boaventura de Sousa Santos, a escritora portuguesa e presidenta da Fundação José 
Saramago Pilar del Rio, os professores norte-americanos especialistas em América Latina Aaron 
Schneider (Universidade de Denver) e James Green (Universidade Brown).
A carta avança também no Brasil com a assinatura de figuras reconhecidas, como o teólogo 
Leonardo Boff, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, os críticos literários João Adolfo Hansen e 
Luiz Costa-Lima Gávea, o ensaísta e poeta Silviano Santiago, as historiadoras Maria Lúcia Pallares-
Burke, Lilia Moritz Schwarcz, Maria Lúcia G. Pallares, Hebe Mattos, Lia Calabre de Azevedo e 
Beatriz Mamigonian, o cientista político André Singer, a pedagoga e tradutora Zoia Prestes e o 
jornalista José Trajano.
Do mundo das artes, a sambista Beth Carvalho, as atrizes Bete Mendes, Silvia Buarque e Soraya 
Ravenle, o cartunista Renato Aroeira, os cineastas Silvio Tender e Walter Lima Júnior e um dos mais 
renomados artistas plásticos Ernesto Neto estão entre os novos signatários.
Do mundo jurídico brasileiro, subscreveram o texto Roberto Tardelli e Gisele Citadino e Eugênio 
Aragão, entre centenas de advogados, professores de direito e juristas.
O manifesto circula na Europa e um grupo de intelectuais da Espanha, formado por Maria José 
Fariñas Dulce (Catedrática Filosofia do Direito UC3 - Espanha),
Francisco Infante Ruiz (Titular Derecho Civil - Pablo de Olavide), Lina Galvez Muñoz (Economista 
- Pablo de Olavide), Antonio Bayos (Catedrático Derecho Laboral), também assinou o manifesto.
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do 
Lula na Operação Lava Jato no caso do triplex do Guarujá.
Os signatários do manifesto denunciam que “a tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 
de janeiro a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade. 
Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país”.
O documento, que surgiu como uma iniciativa do Projeto Brasil Nação, foi lançado no dia 19 de 
dezembro. O linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, o prêmio Nobel da Paz Adolfo 
Esquivel, o cantor Chico Buarque, os economistas Luiz Carlos Bresser Pereira e Leda Paulani, o 
jurista Fábio Konder Comparato, os cientistas políticos Luiz Felipe de Alencastro e Maria Victoria 
Benevides, o embaixador Celso Amorim, os escritores Raduan Nassar e Milton Hatoum, os 
jornalistas Hildegard Angel, Mino Carta, Franklin Martins e Fernando Moraes, o ator e escritor 
Gregório Duvivier, o ativista social João Pedro Stedile e a deputada estadual Manuela D’Ávila estão 

FALA MANO BROWN: apoiando o crowdfunding do filme da caravana de Lula no Nordeste



Mano Brown, líder dos Racionais MC, esteve na inauguração do campo de futebol em Guararema do MST, na região metropolitana de São Paulo, em homenagem ao ex-jogador Sócrates e gravou um depoimento sobre o novo projeto de crowdfunding do DCM, o documentário “O Povo Pode”, sobre a caravana de Lula no Nordeste.
O filme “O Povo Pode “ será lançado em 2018, antes da eleição, e precisa ser finalizado o quanto antes, já que a legislação eleitoral pode impedir sua exibição durante a próxima campanha presidencial.
Com sua ajuda vamos produzir um longa-metragem e uma série de reportagens inéditas para a internet que serão exibidos em todo o Brasil e no exterior.
O trabalho precisa ser finalizado — e, para isso, contamos com você.

RETROSPECTIVA DAS MAIORES IDIOTICES DE 2017


Amados, decidi que vou trabalhar de graça para a Prefeitura. Como frequentadora assídua, 
vou inspecionar os banheiros do Parque Ibirapuera. Janaína Paschoal, a "Mula" do Golpe do 
impeachment de Dilma. Em 1/01.

Por Joaquim de Carvalho

Como a época é de retrospectiva, decidi fazer a minha, com as 10 frases que melhor sintetizam o que
foi o Brasil de 2017. Não refletem mensagens propriamente grandiosas, como frases de Abrahan 
Lincoln (…”não se pode enganar a todos durante todo o tempo”…), Churchill (…“sangue, suor e 
lágrimas”..) ou Chê Guevara (“hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”), definidoras 
de uma época. As frases ditas pelos luminares brasileiros também definem o Brasil de 2017, o ano 
em que, como diria Nélson Rodrigues, os idiotas perderam a modéstia. Seguem as frases:


“Eu fui num quilombola em Eldorado Paulista. O afrodescendente mais leve lá pesava sete 
arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem pra procriadores servem mais”. Jair Bolsonaro, 
durante palestra na Hebraica do Rio de Janeiro. Em em 3/04.


Temer : Tem que manter isso, viu?”.  O Ilegitimo a Joesley Batista, quando este falava sobre 
propinas pagas a Eduardo Cunha na cadeia. Em 17/05.


“Tem que ser um que a gente mate antes de fazer delação”. Beócio Neves, senador, na conversa 
gravada com Joesley Batista. Em 17/05.

“O agravante (Aécio neves) é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável”. 
Marco Aurélio Mello, ministro do STF. Em 30/06.



Entendo que não houve que não houve constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça, 
pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus quando foi surpreendida pela ejaculação 
do indiciado. José Eugênio do Amaral Souza Neto, juiz de direito. Em 30/08.


Foi nesse momento que o dr. Emílio Odebrecht fez uma espécie de pacto de sangue com o 
presidente Lula. Antônio Palocci - o "Pulha", ex-ministro da Fazenda. Em 6/09.


“Muita gente confunde militarismo com ditadura. Nós não vivíamos numa ditadura, vivíamos 
num militarismo vigiado.” Zezé Di Camargo, cantor sertanejo. Em 12/09.


“O alimento utilizado é o mesmo que os astronautas comem quando vão em missões 
espaciais.”João Doria, o perfeito (prefeito) idiota de São Paulo. Em 12/10.

“O trabalho executado sem a correspondente remuneração, sem sombra de dúvida, se 
assemelha a trabalho escravo.” Luislinda Valois, ministra dos Direitos Humanos. Em 2/11. Ao 
pedir salário de R$ 61 mil.

GLOBALHAS JÁ TEM PLANO B PARA O DESGASTADO JUDGE MURROW !! É O JUIZECO DA LAMA JATO DO RIO MARCELO BRETAS !! .... KKKKKKK......



Por Kiko Nogueira


O PT pode não ter plano B para Lula, mas a Globo tem um para o desgastado Sergio Moro: o juiz 
Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio de Janeiro.
A mesma tática de superexposição encomiástica que transformou o juiz paranaense em super herói 
— e, hoje, sombra daquela grande esperança branca — está sendo aplicada para alavancar Bretas.
Completamente avesso a qualquer noção de discrição, usuário sem controle do Twitter, vaidoso, 
fundamentalista que cita a Bíblia em despachos, até ontem um completo desconhecido, Bretas é alvo 
fácil para a emissora.
Nos dois últimos dias os veículos do grupo bombardearam sua audiência com a “notícia” incrível, 
espetacular, divina da visita de Bretas ao papa Francisco.
Quem pagou a viagem? Quem combinou o “furo” da Globo?
Em entrevista à repórter Ilze Scamparini, correspondente na Itália e uma das maiores panacas da TV 
brasileira (um dia eu conto do meu colóquio com ela na cobertura da morte dos Mamonas 
Assassinas), MB contou que não consegue levar uma vida normal no Rio por causa das ameaças que 
sofre.
Que ameaças? Não sabemos, mas elas estão sendo “investigadas”.
“Se quiser ir à praia tenho que sair do Rio de Janeiro”, diz ele, externando uma preocupação comum 
a 99% de seus conterrâneos que, infelizmente, não têm direito a guarda costas pagos pelo 
contribuinte.
“Sou forçado a sair do local em que vivo para me sentir um pouco mais à vontade. Como aqui em 
Roma, onde posso andar na rua com tranquilidade.”
Ora, mas que surpresa.
O papo furado foi ao ar no G1, na Globo News (com vários repetecos), no Jornal Nacional. Poucos 
dias antes, ele já tinha passado momentos agradáveis no programa de Pedro Bial, curtindo o alto 
astral do apresentador gente boa.
Para Bretas, há uma movimentação da parte de agentes políticos para aprovar leis que dificultem o 
trabalho da Lava Jato.
Ilze pergunta o que pode ser feito a respeito disso. Ele devolve, fazendo média: “Controle da 
sociedade, liberdade de imprensa”.
De acordo com o magistrado, a intenção do encontro com Francisco no Vaticano foi agradecer as 
“declarações muito oportunas, dirigidas inclusive aos brasileiros”.
“Estamos entrando agora em eleições, um ano muito importante a todos nós. Então, a ideia também 
era pedir também para que ele mantenha essa pauta, esse tema [do combate aos corruptos]”, afirmou.
Nas imagens, ele segura a mão do papa enquanto fala algumas palavras incompreensíveis. Francisco 
sorri protocolarmente, tentando se desfazer do cumprimento, mais ou menos como aconteceu com 
João Doria, provavelmente pensando na lasanha que encararia na sequencia.
Tudo para as câmeras.
MB sonha com a criação de um tribunal internacional contra a corrupção — e não vê nenhuma 
contradição em revelar esse desejo numa emissora enrolada até o pescoço no escândalo da Fifa, 
cujos malfeitos estão sendo apurados nos EUA.
“Tenho visto na atualidade que uma das marcas do trabalho do Ministério Público, do Poder 
Judiciário, das forças tarefa que estão atuando, é que as provas são de muito boa qualidade”, 
declarou.
Bretas não é lá muito brilhante, mas tem o que a Globo precisa: uma vontade invencível de aparecer 
e de dizer exatamente o que está no script.
Se der xabu, não faz mal. Outro entra em seu lugar. Ninguém é insubstituível na novela. Nem 
Joaquim Barbosa, nem Moro, nem Bretas. E todos conhecem os próximos capítulos.
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GLOBALHAS E MÍDIA CHAPA-BRANCA ESCONDEM FIASCO DO EMPREGO


Mantida de pé pela publicidade governamental Debi & Loide, a imprensa chapa-branca, 
liderada pelos jornais Globo e Estado de S. Paulo, tratou de esconder os números desastrosos 
do emprego, divulgados ontem; em novembro, primeiro mês da reforma trabalhista, houve 12 
mil demissões; no entanto, o Estado encontrou um "mas" para destacar os resultados das 
montadoras e o Globo preferiu olhar para os dados do Rio, onde houve 3 mil contratações após 
milhões de demissões.

247 – A retomada da economia e do emprego prometida pela dupla Michel Temer e Henrique
Meirelles ainda é uma miragem, mas não realidade cor-de-rosa da mídia chapa-branca, que vem 
sendo mantida de pé de pela publicidade governamental.
Nas suas edições desta quinta-feira, os jornais Globo e Estado de S. Paulo trataram de esconder os 
números desastrosos do emprego, que foram divulgados ontem. Em novembro, primeiro mês da 
reforma trabalhista, houve 12 mil demissões – o que contribuiu para a queda do ministro Ronaldo 
Nogueira, também fisgado em esquemas de corrupção.
No entanto, o Estado encontrou um "mas" para destacar os resultados das montadoras e o Globo 
preferiu olhar para os dados do Rio, onde houve 3 mil contratações após milhões de demissões.
Abaixo, reportagem da Reuters sobre o fiasco de Temer e Meirelles:
O Brasil perdeu 12.292 vagas formais de emprego em novembro, período em 
que os efeitos da reforma trabalhista já estavam em vigor, quebrando uma série de sete resultados 
positivos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta 
quarta-feira pelo Ministério do Trabalho.
O dado frustrou expectativa de abertura de 22 mil postos, de acordo com pesquisa Reuters junto a 
analistas, mas foi melhor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram encerradas 
116.747 vagas.
Dos oito setores pesquisados, sete registraram saldo negativo em novembro, com destaque para 
indústria da transformação (-29.006 postos), construção civil (-22.826) e agropecuária (-21.761).
Apenas o comércio ficou no azul com a proximidade das festas de fim de ano, com a criação líquida 
de 68.602 vagas, mas num movimento insuficiente para levar o resultado geral para o campo 
positivo.
Em apresentação, o ministério do Trabalho argumentou que a indústria já começa a demitir nesta 
altura do ano num cenário em que “todas as encomendas já foram atendidas”. Em relação à 
construção civil, disse que o setor é marcado por paralisação de obras em função do período de 
chuvas.
Pela série histórica do próprio Caged, que tem início em 2002, houve perdas líquidas de vagas em 
novembro apenas em 2002 e 2008 --anos marcados pela eleição do presidente Luiz Inácio Lula da 
Silva e crise financeira nos Estados Unidos, respectivamente-- e em 2015 e 2016, quando o país 
viveu a pior recessão da sua história.
Segundo o ministério, foram criadas 3.120 vagas de trabalho intermitente no mês passado, na esteira 
da reforma trabalhista. Ao propô-la, o governo do presidente Michel Temer defendeu que as 
flexibilizações legislativas ajudariam na retomada do emprego.
No acumulado de janeiro a novembro, foram abertas 299.635 vagas, na série com ajustes, contra 
resultado negativo de 858.333 vagas no mesmo período do ano passado.
No trimestre até outubro, a taxa de desemprego no Brasil caiu a 12,2 por cento, segundo dados mais 
recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, atingiu o nível mais 
baixo desde o final de 2016, mas com o número de desempregados ainda recuando devido à 
informalidade.
2018
Para o próximo ano, o ministério do Trabalho estimou a criação de 1.781.930 vagas formais de 
trabalho, considerando crescimento de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a 
projeção oficial do governo para a atividade.
Com este avanço, o estoque de empregos voltará ao patamar no primeiro trimestre de 2016, 
acrescentou a pasta. Se a economia subir 3,5 por cento, serão criadas 2.002.945 vagas, acrescentou 
Nogueira.

GLOBALHAS ESCONDEM QUE A BODYTECH TAMBÉM PERTENCE A HUCK E BERNARDINHO”, DENUNCIA EX-EDITOR DO JN


Ex-editor do Jornal Nacional, Mario Marona usou as redes sociais para lembrar o silêncio do 
antigo empregador em relação aos negócios do apresentador Luciano Huck e do técnico 
Bernardinho com o empresário Alexandre Accioly, dono da rede Bodyrech e acusado de ser 
laranja de Aécio Neves em esquemas de propina; "Não li no Globo que, além de Alexandre 
Accioly, a Bodytech também pertence a Luciano Huck e ao técnico de vôlei Bernardinho", 
escreve.

247 - O jornalista Mario Marona, ex-editor do Jornal Nacional, da Rede Globo, usou as redes sociais 
para lembrar o silêncio do antigo empregador em relação aos negócios do apresentador Luciano 
Huck e do técnico Bernardinho com o empresário Alexandre Accioly, dono da rede Bodyrech e 
acusado de ser laranja de Aécio Neves em esquemas de propina.

"Não li no Globo que, além de Alexandre Accioly, a Bodytech também pertence a Luciano 
Huck e ao técnico de vôlei Bernardinho", escreve.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

VIDEO SENSACIONAL !!! POR QUE SUL-PAULISTA NÃO SE CONSIDERA SUDESTINO? É TUDO A MESMA MERDA !!!

GOVERNADORES MANDAM A M.... O HOMEM DE CUNHA E PROMETEM AÇÃO CONTRA ELE


Os governadores do Nordeste divulgaram uma carta pública, nesta quarta-feira, em que 
condenam a chantagem de Carlos Marun, indicado por Eduardo Cunha, da prisão, para ser o 
articulador político do Michel Temer; Marun afirmou que só terão empréstimos da Caixa os 
governadores que conseguirem votos pela reforma da Previdência; "Se eu fosse presidente, 
demitiria esse ministro hoje mesmo", disse Camilo Santana, governador do Ceará; confira o 
vídeo

247 - O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou nesta quarta-feira (27) uma carta de
governadores do Nordeste contra o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB). "Se
eu fosse presidente, demitiria esse ministro hoje mesmo", disse Camilo à rádio Tribuna Band News
FM, sobre a pressão do governo Temer para aprovar a reforma da Previdência.
Marun afirmou ontem que governadores interessados em receber recursos federais ou
financiamentos junto a bancos públicos terão de ajudar o governo Temer a aprovar a reforma na
Previdência.
"Isso é uma vergonha. Resumindo: 'só libero teus empréstimos se orientar seus deputados a votarem
a favor da previdência'. Já mandei recado, dizendo que não conte com governador Camilo", afirmou
o chefe do Executivo cearense.
A "reciprocidade" pedida pelo ministro de Temer desagradou governadores. Segundo Camilo, os
líderes dos estados estão assinando uma carta ao presidente Michel Temer "dizendo que é
inadmissível essa forma de fazer política no Brasil".
Camilo lembrou ainda a pressão afeta especialmente governadores cujos estados passam por crise
financeira e dependem de ajuda, como o Rio Grande do Norte.

Leia, abaixo, a carta divulgada pelos governadores do Nordeste:

Os governadores do Nordeste vêm manifestar profunda estranheza com declarações atribuídas ao 
Sr. Carlos Marun, ministro de articulação política. Segundo ele, a prática de atos jurídicos por parte 
da União seria condicionada a posições políticas dos governadores. Protestamos publicamente 
contra essa declaração e contra essa possibilidade, e não hesitaremos em promover a 
responsabilidade política e jurídica dos agentes públicos envolvidos, caso a ameaça se confirme. 
Vivemos em uma Federação, cláusula pétrea da Constituição, não se admitindo atos arbitrários 
para extrair alinhamentos políticos, algo possível somente na vigência de ditaduras cruéis. 
Esperamos que o presidente Michel Temer reoriente os seus auxiliares, a fim de coibir práticas 
inconstitucionais e criminosas.

Inauguração do campo Sócrates foi celebração da virada democrática



O MST inaugurou, neste sábado, um campo de futebol chamado Sócrates. Foi uma festa linda, que
você pode acompanhar, em parte, pelo vídeo abaixo (aconselho a adiantar o vídeo para os trechos
mais “emocionantes”). Contou com a presença de Mano Brown, Chico Buarque, Lula, João Pedro
Stédile, muitos parlamentares de esquerda. Ao todo, foram mais de 1.500 pessoas.
A imprensa golpista não pode entrar, mas a imprensa alternativa, sim, o que foi uma decisão sábia,
porque, sobretudo depois do golpe, não se pode mais confiar numa imprensa sem compromisso
nenhum com o regime democrático.
Mais que uma simples festa, a inauguração foi também a celebração de uma nova etapa da
resistência, marcada pelo crescimento muito forte da pré-candidatura de Lula, e do questionamento,
cada vez mais consciente, aos arbítrios da Lava Jato, de um lado, e do governo Temer, de outro.
Os números, de todas as pesquisas, mostram uma virada democrática!
Parcela importante da população já percebeu que o impeachment foi um golpe odioso, e que foi
articulado por três forças: Globo, Lava Jato (setores autoritários e desonestos dos órgãos de
repressão) e a direita corrupta.
O discurso anticorrupção da direita autoritária, cujos principais representantes são a “panelinha” de
Curitiba, nunca foi tão hipócrita e falso: com uma desonestidade impressionante, violando uma
quantidade infinita de leis e garantias individuais, eles ajudaram a levar ao poder o mais pernicioso,
antipovo e corrupto grupo político da nossa história.
Mas o jogo está virando.
Sergio Moro hoje está com 53% de rejeição.
O dia 24 de janeiro promete uma manifestação monstruosa em Porto Alegre.
O Cafezinho vai estar lá!
Assistam ao vídeo e leiam a crônica de Renato Rovai, da Fórum.
E viva o MST!



O dia em que o doutor Sócrates ficou mais feliz do que na hora 
de um gol
blog do Rovai

De um lado, Lula, Chico Buarque, o ator Chico Dias, Haddad, Reinaldo, ex-centroavante do
Atlético, Afonsinho, que também foi jogador e médico como o doutor, e outros craques de todas as
artes.
Do outro lado, o time dos amigos do MST, onde os destaques eram João Pedro Stédile e João Paulo.
O juiz, Juca Kfouri. Aquele que com humor e ironia vem há décadas denunciando as mazelas do
futebol brasileiro. E ao mesmo tempo reverenciando com seu texto fino alguns craques da bola.
Juca foi amigo de Sócrates como poucos. E na inauguração do campo de futebol que leva o nome do
Magrão, estava lá não só para apitar a partida, mas para após a benção de Frei Beto, dar o seu recado.
“Sócrates não ficaria tão feliz se o Maracanã mudasse de nome, se o Pacaembu mudasse de nome, se
a Arena Corinthians mudasse de nome para homenageá-lo. Nada o deixaria tão feliz de dar seu nome
a um campo numa escola chamada Florestan Fernandes e administrada pelo MST.”
E foi uma tarde de felicidade. Eram quase mil pessoas para celebrar aquele momento. Onde uma
parte da esquerda brasileira não referenciava apenas um ícone da bola, mas o movimento social mais
relevante das últimas décadas, o músico mais fantástico que a MPB conheceu e um craque da
política que está sendo perseguido da forma mais abjeta.
O jogo, segundo a querida Maria Frô, parecia uma disputa de grávidos. Maldade pura. A despeito da
saliência abdominal, alguns se destacaram. Chico Dias, por exemplo, fez um partidão, e cruzou uma
bola na medida para que o craque Reinaldo, ao seu melhor estilo, inaugurasse o placar.
O time do MST apertava, mas Haddad, um tanto quanto desajeitado, dava conta na zaga. No meio
campo, Chico lembrava Sócrates. Esperava a bola chegar e clareava o jogo, com um toque sutil.
E de repente, num lançamento, Stédile vai com a perna como uma foice e derruba Reinaldo. Pênalti,
apita o juiz.
Juca Kfouri é muito claro com a goleira: se ela se mexesse, ele mandava repetir. E Lula coloca a mão
na cintura, dá três passos, e chuta… Fraco, tão fraco que a goleira nem precisou se mexer.
Mas quem disse que isso era um problema. Kfouri, inspirado em Moro, viu irregularidade no lance e
o pênalti teve de ser cobrado de novo.
E na segunda vez foi mais claro com a goleira se ela se mexesse ou não, mas a bola não entrasse, ele
voltava o lance de novo. E e a bola foi parar nas redes. Gol do Lula para alegria da torcida.
O craque tirou a camisa e foi comemorar com a galera. Era o que faltava para ser expulso. Mas
quando ia saindo o coro de volta Lula foi mais forte e o companheiro ainda voltou para jogar mais
um pouco.
Mano Brown, Trajano, Dexter, Genoino, Carol Proner, vários deputados e senadores, estavam do
lado de fora. Assistindo e sendo assistidos por muitos que queriam uma selfie.
Foi um dia de festa que Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira mais do que
merecia viver. Mas que mesmo não estando por aqui, por esses cantos da terra, fez outros viverem.
O campo do MST foi inaugurado numa véspera de Natal há 31 dias de distância do julgamento de
Lula. Foi um encontro de resistência, mas também de afeto. Foi um sábado memorável, diria o
cronista de futebol.
Parabéns MST! Sócrates vive!
As fotos a seguir são de Ricardo Stuckert:




As duas fotos a seguir são de Julia Dolce, do jornal Brasil de Fato:


A foto a seguir é de Adriana Delorenzo, da revista Forum:

ENTREVISTA: A INVENÇÃO DO NORDESTE



NO MÊS EM QUE REFORMA ENTROU EM VIGOR BRASIL FECHA 12,3 MIL VAGAS FORMAIS


Não demorou muito até a realidade desmentir o discurso da reforma trabalhista de Michel 
Temer; ao invés de criar novos empregos, como disseram seus defensores, as novas regras já 
começaram a provocar demissões; no mês em que a reforma entrou em vigor, o Brasil registrou 
mais demissões do que contratações; o saldo ficou negativo em 12,3 mil vagas em novembro; a 
reforma trabalhista entrou em vigor no dia 11 de novembro e criou novas formas de 
contratações, como o trabalho intermitente; as demissões foram maiores que as contratações 
em novembro mesmo com a inclusão, nos dados do governo, das contratações de trabalhadores 
intermitente e em jornada parcial, que tiveram saldos positivos de 3.067 e 231, respectivamente.

247 - No mês em que a reforma trabalhista entrou em vigor, o Brasil registrou mais demissões do 
que contratações. O saldo ficou negativo em 12,3 mil vagas em novembro.
Analistas ouvidos pela Reuters esperavam um saldo positivo de 22 mil vagas. Os dados do Caged 
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo 
Ministério do Trabalho.
A reforma trabalhista entrou em vigor no dia 11 de novembro e criou novas formas de contratações, 
como o trabalho intermitente.
A expectativa dos defensores das mudanças é que a nova lei facilitaria contratações e poderia 
aumentar o número de empregos no país.
As demissões foram maiores que as contratações em novembro mesmo com a inclusão, nos dados do 
governo, das contratações de trabalhadores intermitente e em jornada parcial, que tiveram saldos 
positivos de 3.067 e 231, respectivamente.
O ministério não divulgou dados sobre o teletrabalho, para o qual a nova lei criou regra específicas. 
De acordo com a pasta, o governo ainda vai orientar os empregadores sobre como preencher os 
dados nessa modalidade.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, foram criados 299,6 mil postos de trabalho. Em 12 
meses, contudo, o saldo está negativo em 178,5 mil.

Zé Dirceu: 2018 será um ano de lutas


Para ex-ministro, povo deve enfrentar em 2018 seus verdadeiros adversários: a mídia 
tradicional, o Congresso que deu o golpe e o capital financeiro.

Meus amigos e minhas amigas do Nocaute, um bom dia, feliz Natal, minha gratidão pelo apoio e 
pela solidariedade durante este ano.
Um ano de grandes avanços, por incrível que pareça. Você pode se perguntar: “Mas com este 
governo golpista, mas com estas contrarreformas, com este avanço do conservadorismo?”.
Não. Nós vencemos.
Lula é o candidato da maioria dos brasileiros e sua rejeição é a menor entre todos os candidatos. Nós 
estamos aqui lutando, e a luta está avançando inclusive na agenda.
Eles apresentaram a agenda das contrarreformas, a terceirização, a precarização do trabalho, a 
violação dos direitos trabalhistas, o fantasma da reforma da Previdência, “única responsável pelo 
déficit público”, o que nāo é verdade.
O déficit público é causado pelos juros da dívida interna. O déficit público é causado pela estrutura 
tributária que temos, onde paga mais quem ganha menos, e paga menos quem ganha mais.
Por que pagamos 10% de juros na dívida pública quando no mundo todo o juros é praticamente 
negativo, de 1% ou 2%? Por que gastamos 250, 300, 350 bilhões de reais com a dívida pública?
Porque os bancos, com uma inflação de 2.8%, uma taxa Selic de 7%, continuam cobrando os juros 
que você conhece. Você, sua família, sua empresa: 250% no cartão de crédito, 350% no crédito 
rotativo, 100% no crédito ao consumidor, 30%, 40% no crédito consignado, desconto de duplicata, 
de nota promissória.
Por quê? Porque eles é que governam, o capital financeiro bancário. O 1% da minoria que se 
beneficia dos juros de 10% da dívida pública.
São eles quem ditam as leis para o Congresso, onde o poder econômico é quem manda, porque não 
quiseram fazer a reforma política do financiamento público e do voto em lista.
Eles é que governam porque financiam a mídia através da publicidade e ela defende as suas 
contrarreformas.
O que nós precisamos é de um novo Congresso Nacional. Nós precisamos eleger um governo que 
defenda essa agenda da reforma tributária, da reforma do sistema bancário financeiro, a redução 
drástica de juros no Brasil.
O Brasil empresta 3.4 trilhões de reais por ano. Eles recebem 800 bilhões em juros. Único no mundo. 
É esse cartel bancário, esse monopólio da mídia, esse congresso que deu o golpe e usurpou o poder é 
que são, na verdade, os nossos adversários.
Por isso a minha mensagem é de otimismo para 2018.
Um feliz Natal e vamos à luta!

COMPARADA COM O PIG DO MÉXICO GLOBO É PROSTITUTA BARATA



O New York Times publicou impressionante reportagem sobre os bilhões de dólares que o governo 
do México gasta para comprar a imprensa:
Ser dono de jornal, estação de rádio ou tevê significa no Mexico depender de um único e poderoso 
cliente, que gasta quantias exorbitantes com uma advertência: 'eu não te pago para você falar mal de 
mim'.
O cliente é o Governo do México.
O presidente Peña Nieto (um dos mais corruptos do mundo: só perde para a quadrilha instalada no 
Palácio do Planalto - PHA) gasta centenas de milhões de dólares para calar a imprensa mexicana.
Foram US$ 2 bilhões nos últimos cinco anos!
E isso só o Governo Federal.
Porque os governos estaduais e municipais também compram a imprensa.
MEXICO CITY — Running a newspaper, radio station or television outlet in Mexico usually 
means relying on a single, powerful client that spends exorbitant sums on advertising with a simple 
warning: “I do not pay you to criticize me.”
That client is the government of Mexico.
President Enrique Peña Nieto’s administration has spent hundreds of millions of dollars a year in 
government money on advertising, creating what many Mexican media owners, executives and 
journalists call a presidential branding juggernaut capable of suppressing investigative articles, 
directing front pages and intimidating newsrooms that challenge it.
Despite vowing to regulate government publicity, Mr. Peña Nieto has spent more money on media 
advertising than any other president in Mexico’s history — nearly $2 billion in the past five years, 
according to government data compiled by Fundar, a transparency group. It found that his 
administration spent more than twice the generous media budget Mexican lawmakers allotted it for 
2016 alone
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No Brasil é mais barato.
Basta comprar um único cliente: a Rede Globo Overseas.
O Brasil é a perfeição, mesmo em corrupção e degradação da imprensa.
Ninguém nos supera!
Nenhum país sério do mundo permitiu a consolidação, a concentração da imprensa como o Brasil.
Nenhum país serio do mundo conviveria com a Globo Overseas, tão poderosa.
Em que seu diretor de jornalismo, o Gilberto Freire com “i” manda mais que o Senado, a Câmara e o 
Judiciário juntos (com a exceção do Judge Murrow e do Ministro Gilmar...)
O Ministro José Dirceu é quem tem razão: sem o calote da dívida e com a Globo de pé não se 
governa este país!
É um tripé, na verdade: o cartel dos bancos que mama na dívida pública; a Globo Overseas; e Tio 
Sam, que agora vai "take over" a Embraer.
Que tal o ódio e a fúria?

PHA

VÍDEO: SÓCIO DE BEÓCIO, ZEZÉ PERRELLA BATE BOCA EM BOATE DE BH COM MULHER QUE O CHAMA DE "CHEIRADOR” .....



Raúl Castro deixa a Presidência de Cuba em 2018


Na Praça da Revolução (em Havana, claro. Não haveria de ser em Brasília...) 

Raúl Castro anunciou que deixará a Presidência de Cuba em abril de 2018, quando forem abertos os
trabalhos do Parlamento.
Assim, ele terá cumprido integralmente seus dois mandatos.
Raúl tem um temperamento mais franco e bem-humorado que o irmão Fidel.
Sobre o bom-humor, recomenda-se a leitura do best-seller "O Quarto Poder - uma outra história", em
que o ansioso blogueiro narra como se safou de uma pergunta de Raúl: quem é mais bonita - a
mulata brasileira ou a cubana?
Ali, com o trabalho do grande chanceler Celso Amorim se descreve como o Brasil ajudou Cuba
assinar o Tratado de Não Proliferação das Armas Nucleares.
Sobre a matéria - armas nucleares - a Fel-lha desse dia de Natal fala de um próximo livro de Jose
Sarney, em que conta casos.
Como esse:
PARA QUÊ?
O presidente Lula estava em uma reunião em Cuba e, num desses momentos de conversa fora da
agenda, teve um diálogo muito significativo com o presidente Raúl Castro. Também estava presente
o ministro [Edison] Lobão.
Conversa vai, conversa vem, foram repassados episódios da Revolução Cubana e da luta para o país
sobreviver à segregação política nos anos de confronto com os Estados Unidos.
Entre esses fatos, abordaram o problema das bombas atômicas e dos foguetes em Cuba, o que, como
todos sabem, quase nos leva a uma terceira guerra mundial [...].
Outro momento dramático: o submarino soviético B-59, armado com torpedos nucleares com a
capacidade igual à da bomba de Hiroshima, teve necessidade de renovar seus depósitos de ar.
Cercados por unidades americanas, o capitão, um oficial político e o comandante da Marinha
soviética discutiram o que fazer: lançar os torpedos, como queria o capitão, ou subir à superfície,
como queria o comandante. Finalmente, a opinião deste prevaleceu, e o mundo foi salvo.
Assim, Cuba não foi invadida, e os EUA não sofreram a desgraça que viveu o povo de Hiroshima e
Nagasaki. No meio desse relembrar o passado, Lula, com esse seu jeito aberto, perguntou a Raúl
Castro:
- Mas para que vocês queriam bomba atômica e foguetes em Cuba?
Castro respondeu:
- Para jogar nos Estados Unidos! É claro!
Sobre o anúncio da decisão de Raúl Castro, nesse 21 de dezembro, leia a seguir:
Raúl Castro solo dijo que se va? [+ video y texto]

Por Norelys Morales Aguilera

El presidente de Cuba, Raúl Castro, ratificó el 21 de diciembre de 2017, que dejará el cargo en abril
próximo, cuando inicie sus labores la nueva legislatura de la Asamblea Nacional del Poder Popular
(Parlamento).
Cuando la Asamblea Nacional se constituya habré concluido mi segundo y último mandato al frente
del Estado y del gobierno, y Cuba tendrá un nuevo presidente, aseveró el mandatario en la clausura
de la sesión plenaria del órgano legislativo.
Sin embargo, no fue lo único importante que significó, aunque los medios apenas lo mencionan:
Valoró los estragos en Cuba por huracán Irma
Raúl Castro señaló que el huracán Irma dejó a su paso por el territorio cubano una estela de pérdidas
por 13 mil millones 185 mil de dólares, pero ningún ciudadano quedó abandonado a su suerte.
En su intervención ante el Parlamento, el mandatario recordó que Irma fue el evento meteorológico
más poderoso de la historia del Atlántico y en el caso de Cuba asoló 12 provincias; es decir, a la
mayor parte del territorio nacional.
Fueron cuantificados daños en instalaciones de educación, salud, turismo, viales, redes eléctricas y
de telecomunicaciones, cultivos varios, unidades pecuarias y avícolas.
Por primera vez, acotó, un fenómeno de esa naturaleza produjo la interrupción del sistema eléctrico
nacional en todo el país.
Tales sucesos pusieron de manifiesto el espíritu de resistencia y victoria del pueblo, que con
organización, disciplina y solidaridad enfrentó el evento y la etapa de recuperación, apreció el jefe de
Estado.
Nadie, enfatizó, quedó desamparado; el gobierno revolucionario adoptó medidas para facilitar la
adquisición de materiales de construcción y bienes de consumo de primera necesidad con destino a
los damnificados.
Pese a las pérdidas materiales, se logró preservar los servicios de educación y salud, así como
sostener la estabilidad epidemiológica, indicó el dignatario, quien lamentó la muerte de 10 personas
durante el embate del huracán.
Según aclaró, el perjuicio material y financiero fue calculado en pesos (moneda nacional) a partir de
su paridad con el dólar estadounidense.
Ratificó, además, que el gobierno priorizará en 2018 y en los años siguientes la edificación de
viviendas más sólidas y resistentes en las comunidades con mayores afectaciones.
Lo anterior será una prioridad en el Plan de la Economía Nacional para el próximo año y en los
venideros, dijo el gobernante, que solicitó potenciar la fabricación local de materiales de
construcción como una vía para solucionar 'el viejo problema de la vivienda'.
Asimismo apreció la destacada actuación de las estructuras y mecanismos institucionales creados en
el país para actuar ante emergencias.
Los resultados en el enfrentamiento de Irma y las experiencias acumuladas ante fenómenos
similares, aseguró, confirman la vigencia y la validez de la doctrina de Guerra de Todo el Pueblo y la
organización del sistema defensivo territorial para resistir ante cualquier evento extremo a manos de
la naturaleza o de cualquier otra índole.
Raúl también agradeció de manera especial la solidaridad internacional por parte de gobiernos,
diversas organizaciones y amigos de Cuba.


Defensa del sistema estatal de la economía socialista

Raúl Castro, ratificó al sistema estatal como forma principal de propiedad de la economía nacional
socialista, aunque sin restarle importancia al sector no estatal.
Debemos asegurar la viabilidad del sistema estatal como forma principal de propiedad de la
economía nacional socialista, subrayó el mandatario al clausurar la sesión plenaria de la Asamblea
Nacional del Poder Popular (Parlamento) en su VIII Legislatura.
Raúl Castro aseguró, no obstante, que no se renunciará a las formas de gestión no estatales.
No renunciamos a las formas de gestión no estatales, ni retrocederemos ni nos paralizaremos, pero
hay que asegurar el respeto a la ley, afianzar los resultados positivos y enfrentar con firmeza las
ilegalidades, sentenció.
EE.UU. es responsable del deterioro de las relaciones con Cuba
Estados Unidos es el único responsable del deterioro que experimentan hoy las relaciones entre ese
país y Cuba, aseguró Raúl Castro.
El jefe de Estado señaló que en 2017 se vivió un retroceso en las relaciones, el cual calificó de serio
e irresponsable.
Raúl Castro aseguró que Cuba no es culpable en lo absoluto de la situación, marcada, además, por el
recrudecimiento del bloqueo económico, financiero y comercial impuesto desde Washington, el
regreso de la retórica agresiva e irrespetuosa y la arbitraria aplicación de medidas injustificadas.
Cuba defenderá las nobles causas de la humanidad
Raúl Castro, ratificó la posición de su gobierno de defender las nobles causas de los pueblos del
planeta, al tiempo que condenó las políticas que ponen el peligro la paz mundial.
El mandatario reiteró que América Latina sufre los ataques imperiales y de las oligarquías dispuestas
hacer retroceder la historia y el progreso de las naciones.
Contra Venezuela -explicó- desarrollan una guerra no convencional para anular la legitimidad del
gobierno del presidente, Nicolás Maduro.
Otros tópicos:
  1. Raúl Castro señaló que 2018 será un año complicado para las finanzas externas de Cuba, pero el país mantendrá el firme propósito de cumplir con sus compromisos internacionales en materia de deudas.
  2. El gobierno continúa la labor para acabar con la dualidad monetaria existente en el país.
  3. Aquí estamos y estaremos, libres, soberanos e independientes 
Vea el discurso completo.

O "ROBERTO JEFFERSON" DE TEMER: Marun é um Cunha explícito. Mas os “ex-moralistas” nem piam




Carlos Marun, ontem, mostrou que veio para ser o Cunha explícito de Michel Temer, declarando, 
sem nenhum pudor, que o Governo está trocando,financiamentos em bancos públicos por votos na 
reforma da Previdência.
“Veja bem, é uma ação de governo, sendo uma ação de governo, obviamente o nível de apoio que 
governador puder prestar a favor da reforma vai ser considerado nesta questão”, declarou.
Não se teve notícia de que o Tribunal de Contas ou o Ministério Público tenham considerado que 
Marun, expressamente, está trocando créditos bancários por votos no Congresso.
Também não se tem informação de que tenha sido revogado o artigo 37 da Constituição: “A 
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência”.
Ou alguém acrescentou aí um “reforma da previdência”?
Afinal, o Estadão publica que Marun ” levantou todos os pedidos de empréstimos na Caixa por 
Estados, capitais e outras grandes cidades e condicionou a assinatura dos contratos à entrega de votos 
pelos governadores e prefeitos que exercem influência sobre os deputados”.
Fui procurar as reações furiosas do promotor Julio Marcelo, aquele que defendia a cassação de 
Dilma Rouseff por operações contábeis do Banco do Brasil para cobrir o financiamento da safra 
agrícola e o “Minha Casa Minha Vida”.
Não achei.
Então fui à página do pessoal do Kim. Nada.
Na do Bolsonaro, coisa alguma, também.
Também na do procurador Deltan Dallagnol não havia um pio.
Não sei se se disporão a algo como aquela foto sorridente que tiraram ao lado de Eduardo Cunha, há 
menos de dois anos.
Marun, o neo-Geddel, é explícito demais. Mas os nossos “ex-moralistas”, sobre esta pornografia 
política, acham que é “arte”.
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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

AUXÍLIO-MORADIA DO JUDICIÁRIO!


E o PiG fecha os olhos para os fura-teto... 

Por Eugênio Aragão:


A revolta contra benesses autoconcedidas por carreiras de estado está começando a tomar corpo na sociedade. Com direitos extintos em detrimento do trabalhador comum, causa inconformação a cultura de alguns estamentos da administração, de se servirem dos recursos públicos para aumentarem, sem previsão legal, as receitas pessoais de seus atores.
Os juízes e os membros do ministério público são a bola da vez. Adotaram, ao longo dos últimos anos de turbulência política, discurso moralista contra tudo que lhes pareceu leniente no trato com a coisa pública, rufando tambores do direito penal para intimidar a política como um todo. Tentaram deslegitimar a soberania popular, para substituí-la pelo poder da burocracia. Burocracia autocrática, que acha que não deve satisfação a ninguém. E os que criticaram essa mudança de eixo na distribuição de poderes logo caíram na suspeição de serem defensores de corruptos.
Quem exige tanta moral dos outros deve mostrar que não faz concessões quando se trata da própria prática. Para se erigir em vestal e julgar a conduta de todos, há que se estar acima dos padrões éticos comuns. E isso não parece ser o caso de nossos juízes e nossos membros do MP.
Ganham muito acima da média do funcionalismo, por vezes com verbas de concessão controversa. E a ginástica para justificá-las nem sempre está no patamar olímpico que deles se espera. São todo poderosos, se colocaram no centro do estado, desbancando os outros atores políticos. Têm apoio midiático invejável para qualquer personalidade exposta. A tentação de usar tudo isso em causa própria é certamente enorme e não conseguem disfarçar, além da ambição, sua ganância. Os fundamentos frágeis das autoconcessões são a mais clara exibição de arrogância e de subestimação da capacidade crítica da sociedade.
Agora, vendo o debate eclodir, mobilizam-se as categorias para manter as vantagens. Vão a Brasília para pressionar o STF. É o que de melhor sabem fazer. Posam de vítimas. Outras categorias ganham mais. Outras têm verbas de que magistrados e membros do ministério público não dispõem. Coitadinhos. Esquecem-se convenientemente que não há como comparar a estatura de seus ganhos corporativos pós-constitucionais com a de qualquer outra carreira no assaltado estado brasileiro.
E não fazem por onde manter essa posição privilegiada. Com uso da mídia, expuseram as entranhas de sua lógica de trabalho. Espancaram qualquer dúvida sobre sua parcialidade. Na arena política que invadiram, escolheram seus adversários e com eles foram implacáveis, passando, todavia, a mão na cabeça daqueles que, mesmo praticando flagrantes malfeitos, gozam de sua maior empatia de classe social. A prevaricação se tornou sistêmica, mas sempre mui bem empacotada em sofismas de deformada técnica jurídica. Dedos-duros abastados se transformam em delatores premiados para manterem seu alto padrão de vida e a posição política em organizações se torna condição objetiva de punibilidade pela importação extravagante da teoria do domínio do fato. Vale tudo e que se dane a boa doutrina.
Para se consolidarem como guardiãs da moralidade, carreiras privilegiadas do judiciário e adjacências manipularam o instituto da iniciativa popular, propagandeando medidas de sua exclusiva autoria que, se adotadas, reduziriam garantias processuais e lhes permitiriam maior ingerência na esfera privada. Usaram recursos públicos. Enveloparam viaturas e prédios para a campanha pelas tais “10 medidas”. Foram às rádios, às TVs, às redes sociais e esbravejaram contra a suposta decadência dos hábitos públicos. Mobilizaram a ira coletiva e diabolizaram quem lhes parecesse suspeito de não apoiá-las.
Mas foram surpreendidas pela agenda do abuso de autoridade. Deram-lhe azo. Calcularam mal. Achavam que a sociedade se manteria acuada ou enebriada com seu discurso moralista. Olvidaram que quem com ferro fere, com ele será ferido. A reação veio a galope. Muitos se aperceberam que estavam sendo engambelados nessa campanha de empoderamento corporativo. Outras instituições começaram a se mobilizar contra essa fúria de juízes e membros do MP contra tudo e todos.
Sim, é com essa mobilização que se reage aos abusos cometidos e por cometer. Busca-se acautelá-los. O debate sobre os ganhos indevidos vem a calhar nesse contexto.
Já que juízes e procuradores tanto têm apontado seus dedos para os outros, atribuindo-lhes, a torto e a direita, o alcance ilegal do patrimônio público, está na hora de examinar detidamente as práticas corporativas para nelas identificar ilícitos congêneres aos que apregoam como escandalosos.
Já se disse alhures, que o corporativismo das carreiras principescas do serviço público se assemelha em muito à apropriação privada do que pertence ao coletivo. Suas associações são instrumentos de avanço sobre a soberania popular em causa própria. Querem um naco do estado para chamar de seu, na melhor tradição das capitanias hereditárias. Não têm pejo de usar os graves poderes outorgados a seus membros para atenderem a suas demandas mesquinhas. Não há grande distância entre elas e empresários que desviam o interesse público para seu lucro pessoal, em detrimento da fazenda pública. Ambos fazem parte da mesma baixa cultura de governança patrimonialista.
No caso do auxílio-moradia foi exatamente isso que aconteceu: aproveitaram a empatia de magistrados do STF para com as demandas dos juízes. E onde passa boi, passa boiada. O ministério público logo tratou de pedir a extensão da vantagem para si, por conta de suposta isonomia. Lograram com isso a universalização de uma verba prevista como indenizatória apenas para compensação por lotação sacrificada.
Somente em vagas de difícil provimento é que membros do MP podem receber a vantagem.
Para os juízes, a disciplina legal é diferente. Para eles, há previsão de residencia funcional na LOMAN e auxílio-moradia nas hipóteses de não haver residência oficial. Não há, porém, razão para universalizar a vantagem, nem para magistrados e nem para membros do ministério público, devendo a concessão depender do exame da situação de cada um. O judiciário não pode transformar vantagem eventual em regra geral e abstrata, muito menos sem incidência de imposto, quando fora da hipótese de dificuldade de provimento.
A concessão fora da previsão legal aceita pelo magistrado ou pelo membro do ministério público é consciente apropriação ilegal de recurso público de que têm posse, em razão das facilidades que a função oferece numa carreira super-empoderada. Não é absurdo subsumir essa conduta à hipótese de peculato-furto do art. 312 do Código Penal, pois a posse lhes é propiciada por interpretação interesseira da legislação orgânica. Ninguém que se beneficiou pode, em sã consciência, dizer que a percepção foi de acordo com a lei. Tanto assim é que Janot, que, como Procurador-Geral da República, requereu ao STF a extensão da verba aos membros do ministério público, pessoalmente dela preferiu abrir mão.
Podem se escorar na empática decisão judicial provisória que desde setembro de 2014 permanece inalterada, para lhes atribuir a extravagância; podem provocar, com sucesso até, seus órgãos de controlo externo, o CNJ e o CNMP, que de externo não têm nada, para coonestarem a esperteza – mas, se fossem outros a perceber essa vantagem, com essa demora do deslinde definitivo da controvérsia artificialmente posta, seriam procuradores e promotores os primeiros a afiarem a faca da persecução penal e a ensebar o porrete da improbidade administrativa.
Vale a máxima em latim: piper in oculis aliorum potum algorem est – pimenta nos olhos dos outros é refresco. A frase poderia ser em português mesmo, mas, em latim, esses briosos juristas talvez a memorizam melhor.
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Doleiro silenciou à Receita contrato com mulher de Moro

 
Por Joaquim de Carvalho
 
Esta reportagem foi financiada através de um crowdfunding do DCM sobre as origens da Lava Jato
Depois que a coluna Radar, da Veja, informou que o Ministério Público omitiu da investigação da Lava Jato documentos que mostravam a relação profissional de Rosângela Moro com o escritório de advocacia de Rodrigo Tacla Durán, começam a surgir outros dados que dão clareza a fatos que são suspeitos.
No mínimo, reforçam os argumentos de que Sergio Moro não tem isenção para conduzir os processos da Lava Jato.
O escritório de Tacla Durán foi investigado pela unidade da Receita Federal em São José do Rio Preto, em procedimento de fiscalização conduzido pelos auditores Rogério César Ferreira e Paulo Cesar Martinasso.
No âmbito de suas atribuições, a Receita Federal investiga sonegação de tributos, mas esta pode ser apenas uma consequência da lavagem de dinheiro, que é o que efetivamente o escritório de Tacla Durán fazia.
Na relação que acompanha o ofício assinado por Flávia Tacla Durán, irmã de Rodrigo, aparece o nome de Rosângela, de Carlos Zucolotto Júnior e do escritório de Zucolotto. Também aparece o advogado Leonardo Guilherme dos Santos Lima, que tem o mesmo sobrenome do procurador da república Carlos Fernando dos Santos Lima.
Flávia não informa detalhes sobre o trabalho realizado pelos advogados para os quais fez pagamentos. Para justificar o não atendimento dessa exigência da Receita, ela apresenta o resultado de uma consulta que fez ao presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa.
“Conforme verificado na apresentação das presentes informações e documentos requisitados, o presente escritório de advocacia encontra-se devidamente inscrito em seu órgão de regulamentação profissional, sob número 13.242 e, portanto, submetido ao Regime do Estatuto da Advocacia (Lei número 8.906/94), razão pela qual, nos termos do instruído pela Ordem dos Advogados do Brasil, através do referido despacho proferido em 27/07/2015, do presidente da OAB – seccional de São Paulo, Dr. Marcos da Costa, ora acostado em sua íntegra, nos abstemos de apresentar o conteúdo completo dos trabalhos que pressupõe sigilo profissional”, escreve Flávia Tacla Durán.
 
O submundo que une Tacla Durán a advogados próximos de Sergio Moro começou a ser revelado pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, com a informação de que o advogado Rodrigo Tacla Durán, começou a escrever um livro em que pretende contar que o amigo de Moro, o advogado Carlos Zucolotto Júnior, lhe tentou vender facilidades na Lava Jato. Para trocar a prisão em regime fechado por prisão domiciliar, com tornozeleira, teria que fazer pagamentos por fora.
Agora, com o furo de Maurício Lima, do Radar, o cerco ficou mais próximo — a própria esposa do juiz aparece na relação do escritório que apareceu na Lava Jato como operadora de caixa 2 e lavagem de dinheiro para empreiteiras, entre as quais a Odebrecht. Em 2016, Moro determinou a prisão de Tacla Durán, quando este estava na Espanha, mas não conseguiu trazê-lo para o Brasil, pois a Espanha negou a extradição.
Rodrigo Durán é colaborador da justiça nos Estados Unidos e também na Espanha. Em entrevista ao jornal El País, Durán diz que a Odebrecht, uma das empresas para as quais fazia lavagem de dinheiro, pagou em propina pelo menos quatro vezes mais do que revelou no acordo de delação premiada homologado no Brasil.
Sergio Moro assinou dois mandados de prisão preventiva contra Durán, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, que o acusava de celebrar contratos de fachada com empreiteiras para gerar caixa 2. O procurador da república Júlio Motta Noronha, que deu entrevista para falar da 36a. Operação de Lava Jato, em que as prisões de Durán foram decretadas, explicou assim a razão do pedido:
“Rodrigo Tacla Duran foi responsável por lavar dezenas de milhões de reais por meio de empresas controladas por ele, como a Econocell do Brasil, TWC Participações e Tacla Duran Sociedade de Advogados. Diversos envolvidos na Operação Lava Jato se valeram das empresas de Duran para gerar dinheiro e realizar o pagamento de propinas”, afirmou o procurador da República Julio Motta Noronha, da força-tarefa da Lava Jato.
Um gigante desses na lavagem de dinheiro (na prática, doleiro) teria que tipo de relação profissional com Rosângela Moro e também com Carlos Zucolotto Júnior? A respeito deste, logo que se revelou o que agora ganha dimensão de escândalo de grandes proporções, Moro veio a público para tentar minimizar os efeitos da informação de venda de facilidades na Lava Jato.
Diante da impossibilidade de negar o relacionamento entre o amigo e o réu, Moro disse:
“A partir das perguntas efetuadas, o sr. Carlos Zucolotto, consultado, informou que foi contratado para extração de cópias de processo de execução fiscal por pessoa talvez ligada a Rodrigo Tacla Duran em razão do sobrenome (Flávia Tacla Duran) e por valores módicos”, diz Moro.
Quem acredita que Zucolotto foi contratado para ir ao fórum e fazer xerox de processo acredita em tudo. O mesmo raciocínio vale para Rosângela.
Será que a esposa do juiz apareceu na relação de pagamentos de um escritório que faz lavagem de dinheiro para fazer serviços que, a rigor, poderiam ser feitos por um estagiário?
Se o que se pretende é passar o Brasil a limpo, chegou a hora de investigar fatos que comprometem Sergio Moro.